Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) em São
Carlos (SP) revelou o despreparo de aeroportos brasileiros para atender
passageiros com deficiência física ou visual e estrangeiros. Dos seis
aeroportos pesquisados durante o ano de 2011, quatro tiveram notas abaixo da
média, de acordo com o índice de acessibilidade desenvolvido para apontar os
aspectos a serem melhorados. A pesquisa foi concluída em dezembro de 2012 e
divulgada neste mês pela assessoria.
(…)
Indicadores
O índice de acessibilidade da pesquisadora mostra que os aeroportos estudados estão pouco preparados para receber deficientes visuais e idosos. Os aeroportos de Galeão, Viracopos e Juscelino Kubitschek obtiveram os menores valores para esses usuários.
O índice de acessibilidade da pesquisadora mostra que os aeroportos estudados estão pouco preparados para receber deficientes visuais e idosos. Os aeroportos de Galeão, Viracopos e Juscelino Kubitschek obtiveram os menores valores para esses usuários.
O
aeroporto que obteve a maior pontuação no preparo para receber deficientes
visuais foi o de Congonhas, com um valor próximo a 0,6, que apresentou valores
maiores também para receber idosos, ao lado de Viracopos e Santos Dumont. “No
conjunto dos aeroportos estudados, o de Congonhas se destaca para usuários
idosos, cadeirantes e com deficiência visual”, afirmou Lígia.
Para
estrangeiros que chegam ao país, o aeroporto Santos Dumont é o que tem as
melhores condições e apresentou nota bastante superior aos demais. Já o de
Guarulhos é o que apresentou a menor nota, um pouco acima de 0,4 para esse tipo
de usuário.
“A
expectativa é que com o exemplo dos que tiveram as maiores notas, os outros
aeroportos possam promover adequações e melhorias”, comentou Lígia.
Método
Os indicadores de acessibilidade foram avaliados por meio de levantamentos de campo e receberam notas de acordo com o seu desempenho. Os dados levaram em consideração o tempo para chegar ao aeroporto, custo, quantidade de vagas no estacionamento, sinalização, atendimentos, entre outros.
Os indicadores de acessibilidade foram avaliados por meio de levantamentos de campo e receberam notas de acordo com o seu desempenho. Os dados levaram em consideração o tempo para chegar ao aeroporto, custo, quantidade de vagas no estacionamento, sinalização, atendimentos, entre outros.
Os
indicadores surgiram por meio de uma identificação de problemas que os
passageiros com diferentes perfis podem enfrentar ao acessar o aeroporto. Para
o levantamento foram considerados vários grupos de usuários: deficientes
visuais, cadeirantes, estrangeiros, gestantes, idosos e passageiros com e sem
bagagens. A dissertação de mestrado completa pode ser consultada pela internet.
(…)
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