sexta-feira, 31 de maio de 2013

A ponte é uma passagem


"Nem toda a gente pode ser órfã." (Jules Renard)



A Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) apelou hoje ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, para assegurar o direito dos professores à greve, mas também o direito à educação, que a Constituição consagra.
"A CONFAP apela a todos os intervenientes e, nomeadamente ao senhor Presidente da República, que diligencie no sentido de garantir estes direitos, sendo certo que, a cada um dos intervenientes caberá assumir as responsabilidades inerentes às decisões que venham a tomar", afirmam os pais em comunicado.
A CONFAP diz que não questiona o direito às anunciadas greves de professores, mas refere que também o direito à educação está consagrado na Constituição da República, pelo que as entidades competentes devem empenhar-se na sua efetiva concretização.
"Assistimos na prática diária a uma desnecessária desestabilização das escolas, que coloca em causa a organização do próximo ano letivo, nomeadamente a sustentabilidade das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), agora com a agravante da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) anunciar que denuncia a parceria com o Ministério da Educação", critica a estrutura representativa dos pais.
A CONFAP defende que este e outros problemas poderiam ser resolvidos com "uma definição clara das políticas educativas" e uma "inequívoca autonomia das escolas".
No passado dia 21, o Conselho Geral da ANMP decidiu sugerir aos órgãos municipais a "denúncia dos atuais contratos de execução" no exercício de competências nas áreas da educação.

"Tacto é a arte de tratar as pessoas não como se fossem como as vemos, mas sim como elas se vêem a si mesmas." (Noel Clarasó)


Em visita ao zoo, alunos com deficiência visual do Centro Educacional Setor Leste de Brasília puderam conhecer diversos animais por meio do toque
Uma ave de asas leves, com bico quase de plástico e muito colorido. É assim que Gabriel Fernando Silva, de 18 anos, enxerga o tucano, bicho que  segurou pela primeira vez. Totalmente cego desde que nasceu, ele garante que não precisa dos olhos para saber como é a beleza da natureza.
“É um mundo incrível, encantador, que eu vejo com as mãos. Achava que o tucano era um pouco maior do que isto, mas agora eu vi como ele é de verdade”, disse.
Gabriel é um dos 12 alunos do Centro Educacional Setor Leste, uma escola pública de Brasília, que participaram nesta segunda-feira de uma visita guiada ao zoológico, por meio do Projeto Zoo Toque. Ansioso, assim que chegou ao local, o jovem que sonha ser jornalista, perguntou: “Cadê o tucano que eu não vi?”.
Igualmente encantado com a ave, Giovani Alziro, de 20 anos, contou que mesmo antes de conhecê-la de perto, já tinha sua imagem construída na mente. “Na minha cabeça, o mundo das aves já estava todo formado. É um mundo muito colorido e, por isso, lindo. O tucano que eu peguei hoje, por exemplo, é azul e amarelo. Então sei que ele tem as cores do céu e do sol. Foi uma sensação incrível”, descreveu.
Além do tucano e da arara canindé, recuperados do tráfico de animais e condicionados desde pequenos para não se assustarem com o toque das pessoas, os alunos do grupo também conheceram o elefante, o hipopótamo e a girafa. Com a ajuda de monitores capacitados, esses dois últimos animais foram alimentados pelos jovens.
Ao segurar a alfafa, que serve de comida para o elefante, Andrea Lívia, de 19 anos, ficou surpresa com a aspereza do vegetal. “Achava que era mais fofinho. É estranho, muito áspero”, disse, intercalando sorrisos com uma careta por causa do cheiro forte do bicho. “O cheiro dele que não é bom. É muito marcante, não gostei muito”, completou ela, que nasceu com deficiência visual em razão de uma rubéola contraída pela mãe durante a gestação.
Tainara de Almeida, de 17 anos, logo percebeu que o local onde o elefante dorme tem pé direito alto. “Pelo eco que faz aqui, dá para ver que o teto é bem distante”, observou. Segundo funcionários do zoológico, que confirmaram a percepção da menina, o lugar chamado de recinto do elefante tem, pelo menos, 5 metros de altura.
Para Jéssica Gomes, de 19 anos, o que mais chamou a atenção foi a fome do hipopótamo. “A gente dava comida e ele sempre abria a boca de novo. Que bicho faminto”, disse a jovem, que já tinha visitado o zoológico com a família, mas pela primeira vez alisou o pelo dos bichos.

“Achei o pelo dele gelado e molhado. Deu um nervosinho, mas foi muito gostoso”, contou que também gostou de segurar o tucano. “Esse foi o bicho que achei mais bonito. Ele é lindo porque sei que come frutas. Como as frutas são lindas, ele também é”, concluiu.
O professor Renato Soares, um dos que acompanhou o grupo, explicou que conhecer de perto os animais, principalmente os selvagens, entender o local onde vivem, do que se alimentam e observar suas dimensões enriquece o processo de aprendizagem, estimulando o interesse e aguçando a curiosidade dos alunos. Segundo ele, exatamente da forma como ocorre com qualquer estudante.
“Ensinamos o que está nos livros, mas quando vamos até o objeto do estudo e vemos de perto, tudo se torna mais real, mais concreto e mais encantador. É assim com os alunos que têm deficiência como com qualquer aluno”, enfatizou.
Ele explicou que, para orientar a observação, são feitas comparações com elementos já conhecidos pelos adolescentes. Para ajudá-los a compreender o tamanho do elefante, por exemplo, o professor disse que era quase como uma van.
“Eles podem não enxergar com os olhos, mas enxergam com os outros sentidos e vêem tudo, só que da maneira deles”, acrescentou.
Ao longo de todo o ano, esses alunos farão visitas mensais ao zoológico. Na programação, desenvolvida por biólogos, zootecnistas e educadores ambientais da instituição, estão incluídas noções de fisiologia animal e de conscientização ambiental, além de observação do borboletário e do serpentário. A cada ano, o zoológico firma parceria com uma escola para desenvolver o projeto.
A coordenadora da iniciativa, Marcelle de Castro, explicou que o zoológico conta com estrutura para receber pessoas com deficiência qualquer dia da semana, mas enfatizou que para visitas orientadas é preciso fazer agendamento prévio por meio do telefone (61) 3445-7013.
A especialista em inclusão Claudia Werneck ressaltou que o direito ao lazer é previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e que deve ser assegurado com ampla e diversificada oferta.
“O direito ao lazer vale para qualquer criança, com ou sem deficiência, e significa que elas devem não apenas estar nos espaços, mas participar e usufruir deles em plenas condições de acessibilidade. Isso deve valer para todas as crianças, em todos os espaços e em todos os momentos”, disse a especialista, que é fundadora da Escola de Gente, organização não-governamental que trabalha pela disseminação de políticas públicas inclusivas.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), existem 600 milhões de pessoas com deficiência no mundo, mais da metade delas vivendo nas regiões pobres dos países em desenvolvimento, como o Brasil.
Fonte: EBC

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Documentos clarificadores, onde estão?

"A simplicidade é a consequência natural da elevação dos sentimentos." (Jean Alembert)

"A Inclusão é algo complicado mas, simultaneamente, simples"
Hoje, publico o resumo da Conferência do Prof. Doutor Seamus Hegarty que decorreu no dia 18 de maio no Instituto da Educação. Trata-se de uma adaptação do texto do editorial da newsletter de segunda quinzena de maio, da Pró-Inclusão: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial cuja redação pertence a Ana Rosa Trindade e a Nelson Santos.


O preletor iniciou com a sua exposição com uma provocação: a Inclusão é algo complicado, mas simultaneamente simples. Parece existir um consenso acerca do conceito de educação de qualidade. A investigação já mostrou o que é uma educação de qualidade; porém, porque é que não se faz mais para incluir efetivamente Todos! As mudanças no mundo têm sido extremamente rápidas, mas as mudanças na Educação são pouco evidentes, porquê? A Educação não tem mudado, de forma significativa e as políticas que devem ser impulsionadoras de mudança têm sido favoráveis a essa mudança? Ou, por vezes revelam-se como entraves? 
Em Inglaterra nos anos 70 surge o conceito de NEE, que vem ser reforçado pelo Warnock Report. Tornou-se óbvio que as escolas deveriam/poderiam dar uma boa resposta às crianças com NEE. A questão não é como se deve fazer na atualidade, a questão é como fazer? Em Inglaterra as políticas dos anos 80 centraram-se na melhoria da escola – é então criado um currículo nacional, rankings e a inspeção escolar. Estas políticas funcionaram bem com as crianças da classe média e média alta, mas para as crianças de classes baixas o insucesso aumentou levando as escolas a “filtrar” as entradas baseadas no sucesso escolar, promovendo a exclusão dos alunos baseada na seleção dos melhores. A Inspeção não estava preparada para este novo modelo de Escola. 
Passando para a realidade dos EUA o orador referiu que a educação é da responsabilidade do Estado mas é possível observarmos uma grande diversidade entre os vários Estados. Podemos observar que em determinados estados têm níveis semelhantes à Coreia e Japão. No entanto existem Estados que têm desempenhos inferiores aos de Portugal. 
A legislação “No Child Left Behind” (nenhuma criança deve ser deixada para trás) foi um marco importante e consiste em assegurar que todas as crianças recebem uma educação de qualidade; no entanto, esta situação teve um dano colateral por ser uma lei muito fechada. Foram surgindo várias tensões entre as Escolas e as Famílias, tendo mesmo havido inúmeros processos em tribunais com o consequente dispêndio financeiro e ruptura entre estas duas instituições. 
O orador falou das tensões que se verificam na atualidade: 
As políticas servem para diminuir o fosso entre resultados dos alunos, ou pelo contrário estão a aumentar esse fosso? 
A educação é cara e a educação especial é ainda mais cara, com tantos cortes como continuar a fazer bem com menos dinheiro? 
Qual o limite da responsabilidade local e qual a abrangência da responsabilidade central? 
Os alunos com NEE devem ser educados na Escola Pública ou em Instituições de Educação Especial? 
A avaliação deve continuar a direcionar-se para a área académica ou ser direcionada para uma vertente mais ampla para incluir as crianças com NEE? 
Porque insistir num sistema de avaliação que se tem revelado “produtor” de insucessos? 
Sobre a formação de professores, Seamus Hegarty refere que há bons profissionais que desenvolvem um excelente trabalho mas questiona, tal como em todas as áreas do trabalho, se todos os professores têm competências para trabalhar com as crianças com NEE? É importante termos bons recursos nas escolas, para se criarem bons ambientes, ambientes inclusivos e que promovam a relação escola/ família. 
A formação de professores nos EUA tem-se centrado na formação contínua, em permanência dado que trabalhar com estes alunos revela-se um desafio constante. 
Esta é uma área de investimento muito valorizada – a formação tem incidido no desenvolvimento da capacidade do professor em motivar o aluno para a aprendizagem. 

O preletor referiu ainda, os fatores que segundo a sua perspetiva influenciam as políticas: 
Os meios de comunicação; 
O lobbying, ou seja como podemos influenciar a legislação para defender os nossos interesses; 
A tradição, que se traduz, nos EUA na organização do calendário escolar de acordo com costumes que, atualmente já não existem; 
Os recursos, que cada vez escasseiam mais; 
O processo de decisão política é muito complexo e tem múltiplas variáveis e que muitas vezes as ideias que parecem ser boas podem ter como consequência maus resultados. 
Respondendo a uma questão sobre o que faria se tivesse todo o poder para alterar os rumos da educação, Seamus Hegarty respondeu: “professores, professores, professores! Em todos os sistemas do mundo existe demasiada proteção dos professores. Deveríamos ser mais afirmativos em relação a isso.
Há professores que se mantêm no sistema sem terem qualidade no seu desempenho e esta situação pode gerar situações de destruição de uma vida de uma criança e em última análise do sistema de ensino e continuou afirmando que é fundamental fundamentarmos a nossa prática em investigação e valorizar da mesma forma os pequenos avanços dos alunos NEE como valorizamos os grandes avanços dos alunos sem dificuldades”.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

A olhos vistos


Projecto pretende reduzir prevalência de erros de refracção não corrigidos e de cataratas
Os países que fazem parte da Organização Mundial de Saúde (OMS) concordaram em lançar um plano de acção para reduzir em 25 por cento os casos de cegueira e outras incapacidades visuais. As últimas estimativas contabilizam, em todo o mundo, 285 milhões de pessoas com deficiências visuais, sendo 39 milhões cegas. Os especialistas admitem até 80 por cento destes casos poderiam evitar-se.
As duas principais causas das incapacidades visuais são os erros de refracção não corrigidos e as cataratas, que representam 42 e 33 por cento dos casos, respectivamente, apesar de em todos os países existirem intervenções para reduzir a prevalência de ambos os problemas.
O plano agora aprovado refere que cada país deve melhorar o acesso das pessoas afectadas aos serviços de reabilitação. Além disso, devem ser implementados planos de controlos das doenças oculares como parte dos sistemas de saúde.
O objectivo é que, entre 2014 e 2019, se consiga a redução de pelo menos um quarto das doenças oculares que se podem prevenir. Para isso, os países terão de recolher dados que lhes permitam entender a magnitude do problema e as suas causas, assim como tomar as melhores decisões na atribuição de recursos financeiros e humanos.
Nesta linha, considera-se fundamental determinar o número de oftalmologistas por cada milhão de habitantes. A OMS considera que se o controlo destas doenças for mais desenvolvido, se poderá reduzir significativamente a sua incidência entre as pessoas com mais de 50 anos, categoria que, segundo as projecções actuais, concentrará 84 por cento dos casos em 2019.

Gratuito, mas bom

Exercícios e testes de Inglês gratuitos
Na página da internet encontra vários exercícios e testes de Inglês totalmente gratuitos.
Os exercícios são classificados de nível fácil até ao difícil com todas as habilitações: Compreensão Oral, Compreensão de Leitura e Produção de Escrita.
Listening Tests
Listen and fill the blanks
Short Conversation
Long Conversation
Filling Gap - Easy
Lecture in English
Reorder Conversation - Easy
English Pronunciation
English Stress
Same Meaning Sentences

Na parte de gramática básica, depois de responder a uma perguntar, aparecerá́ a explicação daquela.
 English Grammar

terça-feira, 28 de maio de 2013

"E cada um acredita, facilmente, no que teme e no que deseja." (La Fontaine)




1. A dieta sem glúten beneficia toda a gente

As pessoas que sofrem de doença celíaca padecem de problemas digestivos, desnutrição e muito mais. Isto porque o glúten - uma proteína encontrada no trigo, centeio e cevada - desencadeia uma resposta imunitária que provoca lesões na mucosa do intestino delgado. Isso, por sua vez, pode interferir com a absorção de nutrientes, causando desnutrição, anemia, diarréia e uma série de outros problemas.
Existem outras sensibilidades ao glúten, mas para a população em geral, o glúten não é prejudicial. Renunciar ao glúten quando você não tem um problema a digeri-lo e processá-lo não o ajudará necessariamente a perder peso, ou torná-lo saudável. Enquanto muitos alimentos sem glúten são as nossas opções mais saudáveis ​​(pense em frutas, legumes, proteínas magras), as dietas sem glúten não são, por defeito, mais saudáveis.

2. A doença celíaca é uma condição rara

A doença celíaca é uma das doenças auto-imunes hereditárias mais comuns nos EUA, com cerca de 1 por cento dos norte-americanos - que é um em cada 141 pessoas – a sofrerem com a doença, de acordo com a Fundação Nacional para a Consciencialização Celíaca.

3. Há muitas maneiras de tratar a sensibilidade ao glúten

Actualmente, a única forma de tratar a doença celíaca é com uma dieta rigorosa sem glúten. Existem vários suplementos no mercado que pretendem ajudar as pessoas a digerir o glúten, mas estes não foram baseados em pesquisa clínica e não é evidente se eles têm qualquer efeito.
Os pesquisadores estão a testar uma vacina e, em separado, uma medicação em estudo clínico, mas nada está ainda disponível.

4. Se não for pão, não tem glúten

O glúten pode aparecer em lugares surpreendentes. Enquanto o pão, bolos, massas, pizza e outros alimentos à base de trigo estão, obviamente, repletos desta proteína, a menos que estejam rotulados como isentos, surpreendentemente outros alimentos também podem oferecer uma dose de glúten. Como relata o Everyday Health, alimentos como picles (é o líquido da salga!), queijo azul e até salsichas podem ser inadequados para aqueles que comem sem glúten. Além disso, alguns medicamentos e cosméticos usam o glúten como um agente de ligação, por isso é melhor verificar os seus rótulos também.

5. A doença celíaca incomoda, mas não traz risco de vida

Claro, as dores de estômago, dores óssea, erupções cutâneas e problemas digestivos são mais angustiantes do que fatais, mas alguns doentes celíacos estão realmente em risco. De acordo com o Centro da Doença Celíaca da Universidade de Chicago, se esta não for diagnosticada ou tratada, pode levar ao desenvolvimento de outras doenças auto-imunes, infertilidade e até mesmo, em alguns casos muito raros, cancro.

6. A intolerância ao glúten é uma alergia

Os pacientes com doença celíaca têm uma desordem auto-imune que provoca uma reacção imunológica desencadeada pelo glúten. Há muitas pessoas para quem o glúten tem um efeito adverso, mas que não têm a doença celíaca. Nesses casos, a pessoa pode ter o que é conhecido como sensibilidade ao glúten não-celíaca ou pode ter ainda uma alergia ao trigo."

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Um ovo de Colombo?


Médicos canadianos da Universidade de McGill descobriram que jogar Tetris pode ajudar os dois olhos a trabalharem juntos, podendo ser uma nova maneira de tratar o “olho preguiçoso”, conhecido cientificamente por ambliopia.
Segundo reportagem da BBC, no estudo com 18 adultos mostrou ser melhor que o conhecido tampão – que força o olho mais prejudicado a trabalhar mais. Agora, os médicos querem aplicar o estudo em crianças com a mesma condição. É estimado que uma em cada 50 crianças tenha “olho preguiçoso”.
“Quando fazemos os dois olhos trabalhar juntos, percebemos que a visão melhora. É muito melhor que o tampão, mais divertido, mais rápido e parece que funciona melhor”, disse Dr. Robert Hess.
Ambliopia acontece quando a visão de um dos olhos não se desenvolve corretamente e, normalmente, é acompanhado de estrabismo. Sem tratamento, a condição pode levar a perda total da visão. No tratamento convencional, crianças devem usar o tampão por poucos dias até meses.