quinta-feira, 22 de março de 2018

"Crer para ver." Vergílio Ferreira


Uma das maiores queixas dos pais em Portugal é o excesso de trabalhos de casa. Como é na Finlândia?
Também temos trabalhos de casa, mas não muitos. E os dias de escola são bastante curtos. Por exemplo, quando a escola começa, aos 7 anos, só têm quatro horas de aulas por dia. Não temos de ter dias longos e muitos trabalhos de casa graças à alta qualidade dos professores. Depois as crianças podem ter passatempos. Não queremos que a nossa escola seja demasiado stressante. Queremos que aprender seja divertido. Muitas escolas oferecem atividades para os alunos, sobretudo os mais novos. E estamos a tentar diversificar a oferta.
(…)

quarta-feira, 21 de março de 2018

"O preconceito é filho da ignorância." William Hazlitt


Débora Seabra é a primeira professora portadora de síndrome de Down do Brasil. Estimulada precocemente desde bebé, frequentou sempre escolas regulares e, com o apoio da família, colegas e professores, venceu as dificuldades próprias e os estigmas e preconceitos alheios. Formou-se na Escola do Magistério em 2005 e é há mais de dez anos professora  do ensino fundamental, o equivalente ao nosso primeiro ciclo. Entretanto realizou palestras, escreveu um livro de histórias infantis e recebeu, em 2015, o Prémio Darcy Ribeiro, atribuído a personalidades que se destacam no campo da acção educativa.
Pois foi sobre esta professora, a vários títulos exemplar, que a juíza desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal do Rio de Janeiro, se permitiu fazer comentários que nem sei como qualificar:

Contudo, o comentário acintoso não ficou sem resposta. Sem descer ao nível da desembargadora, Débora Seabra esclareceu-a:
Eu ensino muitas coisas às crianças. A principal é que elas sejam educadas, tenham respeito pelas outras, aceitem as diferenças de cada uma, ajudem a quem precisa mais.
Afinal de contas, a juíza preconceituosa teria muito a aprender com a professora que tentou menosprezar. Enfrentando um coro de queixas e protestos da sociedade civil e de organizações de defesa das pessoas com deficiência, nem o estatuto de magistrada a livrará de ter de explicar a sua conduta perante os seus pares. Respeitar os direitos e a dignidade de todas as pessoas implica rejeitar o preconceito e a discriminação. E os juízes não se podem colocar acima das leis que eles próprios devem aplicar.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Já que a vida é curta e o futuro diz que está aqui já (S. Godinho)

É verdade que Portugal é um dos países do mundo que tem das melhores infraestruturas de comunicação. As redes de fibra ótica chegam cada vez a mais locais e há o compromisso de algumas empresas de telecomunicações, como por exemplo a MEO, que têm levado Internet onde nunca ninguém levou.
As notícias mais recentes, contudo, revelam que em Portugal também há escolas com computadores muito velhos e com acesso muito mau à Internet.
A notícia está a ser avançada hoje pelo JN, que refere que há escolas com computadores velhos e a rede está sempre a “cair”. Segundo o jornal, os programas do Governo pressupõem recursos digitais que os estabelecimentos de ensino simplesmente não têm. Os “centros de assistência” das escolas acumulam cada vez mais lixo digital e vão-se “criando” novos computadores com peças de uns e de outros.
De acordo com Fernanda Ladesma, presidente da Associação de Professores de Informática, “é urgente para as escolas que seja aprovado um novo plano tecnológico”. De relembrar que o último Plano Tecnológico de Educação (PTE) foi aprovado em 2007 (há 11 anos) pelo Governo de José Sócrates.
Número de PCs nas escolas diminuiu drasticamente
De acordo com dados da Pordata, referenciados pelo JN, em 2016, as Escolas Públicas de Ensino Básico e Secundário tinham 358 692 computadores. Em 2010 o número era quase o dobro (686 899).

Tal como muitas escolas pelo país fora, são os alunos que acabam por levar de casa os seus equipamentos digitais (sejam tablets, smartphones e até computadores). No exemplo dado pelo jornal, de uma escola em Cinfães, os alunos levam o tablet de casa, mas a rede wireless bloqueia a cada cinco utilizadores.
Esta é uma realidade do nosso país que terá de mudar urgentemente até porque Portugal tem conseguido captar grandes empresas tecnológicas e é preciso dar continuidade a esta estratégia, formando os melhores profissionais.

quinta-feira, 8 de março de 2018

A violência é o último refúgio do incompetente.(Isaac Asimov)


RESULTADOS da 1.ª fase do Estudo Nacional sobre a Violência no Namoro

 


Para assinalar o Dia Internacional das Mulheres, Associação Plano i publica hoje os resultados da 1.ª fase do Estudo Nacional sobre a Violência no Namoro.
O mesmo pode ser consultado aqui: AQUI


domingo, 4 de março de 2018

"De que te serve a inteligência, se não tens inteligência para a usar com inteligência?" Vergílio Ferreira


«Um instrumento para transformar as qualidades das crianças em recursos, colocando pais e professores a crescer sempre que contribuem para que as crianças desenvolvam as suas qualidades, e as apurem.» Eduardo Sá, in prefácio

Cada criança é um ser único e especial, dotado de uma inteligência própria, de um talento particular. Não há duas crianças iguais. Algumas são emocionalmente mais desenvolvidas, muitas possuem uma criatividade artística especial, uma paixão pelo campo da matemática, enquanto outras têm um dom natural para a música ou grandes habilidades físicas. É a combinação de inteligências e capacidades de cada criança que a torna singular.
Neste livro, Renato Paiva ajuda-nos a identificar os tipos de inteligências do nosso filho de forma a conseguir estimular as que se encontram menos evoluídas e potenciar ainda mais as que já estão desenvolvidas, incentivando-nos ainda a brincar mais e melhor, a jogar, a rir e a divertirmo-nos juntos.
Com mais de 250 jogos, exercícios e brincadeiras para fazer sozinho ou em família, vamos, pais e educadores, conseguir estimular a memória, a atenção, a concentração, a linguagem, a criatividade. Talentos fundamentais que tornarão as nossas crianças mais confiantes, autónomas e, sobretudo, mais felizes.