Junta demite-se se perder escola
O presidente da Junta de Tropeço anunciou hoje que o seu executivo se
demite em bloco se a Câmara de Arouca retirar dessa freguesia a sua
única escola, decisão que o município admite, mas cuja responsabilidade
atribui ao Governo.
Em
declarações à Lusa, Adriano Soares Francisco recorda que, há dois anos,
os alunos da EB1 de Bacelos foram transferidos para a escola de S.
João, mas a câmara prometera que a primeira dessas escolas continuaria a
funcionar, depois de sujeita a obras de requalificação entretanto.
Agora, no seguimento da manifestação que sábado levou à Assembleia Municipal de Arouca 300 educadores e populares que se opõem à criação de um mega-agrupamento de escolas no concelho, o presidente da Junta afirma ter "duvidado sempre de que fosse possível concretizar todas as escolas".
"Mas depois de o presidente da Câmara prometer a nossa, não vou ser eu a dizer aos meus 'fregueses' que a vamos perder", acrescentou.
"É como levar uma facada nas costas, quando há dois anos já tínhamos a decisão, mesmo quando foi aprovado o polo escolar de Rossas e o seu financiamento", acrescenta Adriano Soares Francisco.
Defendendo que o seu executivo "foi sempre enganado até hoje", o presidente da Junta realça: "O presidente da Câmara foi a Tropeço a 6 de dezembro prometer a escola connosco, agora diz que ela não vai se mantém e eu não tenho mais como ficar ali. Tenho mesmo que abandonar o cargo, porque ando ali há 20 anos a trabalhar pela junta, a fazer tudo o que posso pela freguesia - e tem-se feito lá muito trabalho - e agora também não vou falhar à minha palavra".
Agora, no seguimento da manifestação que sábado levou à Assembleia Municipal de Arouca 300 educadores e populares que se opõem à criação de um mega-agrupamento de escolas no concelho, o presidente da Junta afirma ter "duvidado sempre de que fosse possível concretizar todas as escolas".
"Mas depois de o presidente da Câmara prometer a nossa, não vou ser eu a dizer aos meus 'fregueses' que a vamos perder", acrescentou.
"É como levar uma facada nas costas, quando há dois anos já tínhamos a decisão, mesmo quando foi aprovado o polo escolar de Rossas e o seu financiamento", acrescenta Adriano Soares Francisco.
Defendendo que o seu executivo "foi sempre enganado até hoje", o presidente da Junta realça: "O presidente da Câmara foi a Tropeço a 6 de dezembro prometer a escola connosco, agora diz que ela não vai se mantém e eu não tenho mais como ficar ali. Tenho mesmo que abandonar o cargo, porque ando ali há 20 anos a trabalhar pela junta, a fazer tudo o que posso pela freguesia - e tem-se feito lá muito trabalho - e agora também não vou falhar à minha palavra".
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