Portugal
"chumbou" num estudo sobre combate à corrupção. Há falta de
vontade política, excesso de tolerância e incompetência.
"Portugal é vulnerável à corrupção" e entre
aquilo que a lei determina como formas de a combater e a prática das
instituições "há uma enorme disfunção". Motivos? Há vários e nenhum
deles abonatório para o país: incompetência, uma cultura cívica demasiado
permissiva e, como cereja em cima do bolo, "uma enorme falta de vontade
política".(…)
A verdade é que "sem vontade
política, um adequado controlo da Administração Pública e um aparelho de
Justiça capaz e resoluto, não pode haver um combate eficaz à corrupção",
afirma o relatório. Os princípios - consagrados na lei - de combate à corrupção
são, em Portugal, "acima de tudo simbólicos", diz Luís Sousa. E o
caminho para aproximar os princípios da prática promete ser longo.
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