No
caminho da acessibilidade, o Teatro Serrador apresenta, em alguns dias
específicos, a peça “‘A Negra Felicidade”, com a participação de um intérprete
de língua gestual, o que possibilita a inclusão na plateia de deficientes
auditivos, segundo a coluna Programão, do RJTV.
A
trama, narra a luta pela liberdade que se passa no Brasil de 1870. A personagem
principal é uma negra, chamada Felicidade, que resolve processar o seu suposto
dono e pede uma carta de alforria. O espetáculo é dirigido por Moacir Chaves e
vai ter sessões com o intérprete de libras nos dias 9, 13 e 15 de maio.
“Nós
estamos querendo dizer que as pessoas com deficiências são bem vindas ao teatro
e isso, consequentemente, é afirmar a lei, que garante, que exige que as
pessoas com deficiências tenham acesso”, explica o ator Diego Molina.
Também
no Centro, a Caixa Cultural abriu esta semana a exposição do artista plástico
Hércules Barsotti, com vários recursos voltados para as pessoas com
deficiências visuais. São trinta serigrafias que vão ser apresentadas nesta
mostra que podem ser vistas e tocadas. Logo no início, a pessoa recebe do
monitor um áudio guia, que faz uma descrição detalhada de cada obra. A partir
daí, um piso tátil e de borracha ajuda a pessoa a ser direcionada até a entrada
da exposição, que tem o título Olhem Só, escrito em braile.
Outros
espaços culturais do Rio, como o Oi Futuro do Flamengo, já estão alinhados com
a acessibilidade. No local, os expectadores com deficiência visual têm lugares
especiais, recebem o texto da peça escrito em braile e fazem uma visita guiada
ao cenário meia hora antes do início da peça.
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