Muitos alunos
com dificuldades em Português podem ser músicos em potência ou pintores em
gestação. Por isso, é preciso inovar e procurar novos caminhos. Com os
professores
(…)
Tal como o
prof. Rijo, tenho alertado para as receitas de “mais do mesmo” que caracterizam
a resposta ministerial. Se o aluno não está a aprender bem, dão-se mais “aulas
de apoio”, com os mesmos métodos e os mesmos livros; se isto não resulta,
“retém-se” o estudante e tenta-se de novo da mesma maneira; se também isto
falha, vamos para currículo alternativo ou curso CEF (de Educação e Formação).
Nos cursos profissionalizantes, os problemas de indisciplina assumem proporções
de catástrofe, porque nada se fez para compreender o que de facto se passa com
aquele estudante, apenas se pensou enviá-lo para estudos menos exigentes onde,
à partida, muitos professores também entendem que não vale a pena investir
muito.
Como também
salienta o prof. Daniel Rijo, a escola tem de atrair outros saberes, como “o
teatro, a dança, as artes”, não numa perspectiva de entretenimento, mas numa
visão integrativa do conhecimento. Muitos alunos com dificuldades em Português
podem ser músicos em potência ou pintores em gestação. Por isso, é preciso
inovar e procurar novos caminhos. Com os professores.
Publico de 31-03-2013
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