O desditoso
Promessa
sobre não-mobilidade de professores é um desaire para Crato
Já nos
habituámos a que a verdade na política se tenha transformado numa variante da
verdade no futebol: o que hoje é, amanhã pode muito bem não o ser. Nuno Crato
tinha prometido que os professores com horário zero não corriam risco de entrar
no quadro de mobilidade, mas “como vivemos no mundo em que vivemos” (Crato
dixit), a promessa foi levada pelo vento da troika. O ministro tenta precisar
no tempo o alcance do que anunciara, e pode ser que, nas entrelinhas, tenha
razão. Mas, como nos contratos manhosos, nunca ninguém ficou a pensar que os
horários zero eram um perigo. Sendo-o, o ministro desdisse-se e caiu em desdita
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