sexta-feira, 22 de março de 2013

"É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer." (Aristóteles)


Comissão Europeia aponta Portugal como um dos Estados que mais cortaram no orçamento da educação. Redução de pessoal, diminuição de salários e reorganização da rede escolar são as principais causas
Portugal está entre os Estados-membros da União Europeia (UE) que, desde 2010, menos investiram na educação, indica um estudo divulgado ontem pela Comissão Europeia. O relatório abrange 25 países da UE e conclui que, para além de Portugal, também Chipre, Hungria, Grécia, Letónia, Lituânia, Reino Unido (País de Gales), Itália e Croácia cortaram mais de 5% nos orçamentos da educação.
O sector “não está imune a medidas de austeridade, particularmente em países onde a necessidade de consolidação fiscal é maior”, constata-se no estudo. Portugal é um destes países, o que se tem vindo a traduzir, desde 2010, em cortes nos gastos no âmbito da educação.
Embora quase todos os países europeus estivessem em recessão em 2009, só Portugal e a Roménia registaram uma redução das despesas públicas na educação em percentagem do Produto Interno Bruto. Em 2010, aproximadamente 5% do PIB português era aplicado no ensino. Dados provisórios da Direcção-Geral do Orçamento indicam que a despesa com educação em percentagem do PIB — ou seja, o peso das despesas com educação na riqueza gerada pelo país — deverá descer para 4% em 2013.
(…)
Embora a generalidade dos Estados-membros da UE tenha, desde 2010, reduzido os gastos no sector da educação, países como a Áustria, Dinamarca, Luxemburgo, Malta, Suécia e a comunidade germanófona da Bélgica aumentaram em mais de 1% a despesa. 
(Público de hoje)

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