quarta-feira, 31 de julho de 2013

"Não é a injustiça em si mesmo que nos fere, é o sermos vítimas dela." (Pierre Nicole)

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O caso da Educação Especial é um belo exemplo. De um decreto exigente (n.º 95/97), que uns respeitaram, a um despacho permissivo (n.º 866/2013), que outros aproveitaram, vai apenas o poder discricionário do pequeno secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar. Professores com formação sólida e prática longa nas diferentes vertentes da Educação Especial estão a ser ultrapassados por colegas, oriundos de outros grupos de recrutamento, com especializações bem menos exigentes e sem prática no sector. Pelo meio, reclamações sobre o mesmíssimo problema decididas pelo ministério de forma oposta, recurso a tribunais e a deputados, que expressam indignação mas nada fazem, e a confiança no Estado reduzida a zero.

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(Público de hoje)

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