O caso
da Educação Especial é um belo exemplo. De um decreto exigente (n.º 95/97), que
uns respeitaram, a um despacho permissivo (n.º 866/2013), que outros
aproveitaram, vai apenas o poder discricionário do pequeno secretário de Estado
do Ensino e da Administração Escolar. Professores com formação sólida e prática
longa nas diferentes vertentes da Educação Especial estão a ser ultrapassados
por colegas, oriundos de outros grupos de recrutamento, com especializações bem
menos exigentes e sem prática no sector. Pelo meio, reclamações sobre o
mesmíssimo problema decididas pelo ministério de forma oposta, recurso a
tribunais e a deputados, que expressam indignação mas nada fazem, e a confiança
no Estado reduzida a zero.
(…)
(Público de hoje)
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