Uma professora
sem igual no Brasil, uma professora com Síndorme de Down!
Débora
sempre estudou em escolas regulares, junto com crianças sem a síndrome.
ela venceu os preconceitos, e realizou seu maior sonho.
ela venceu os preconceitos, e realizou seu maior sonho.
Todos
queriam uma menina. Mas quando o bebê tão esperado chegou, foi um choque.
“No momento
em que ela nasceu, eu desejava que ela tivesse ficado no hospital, tivesse
morrido mesmo”, conta Margarida Araújo Seabra de Moura, mãe de Débora.
Nem o pai
médico sabia o que fazer, 32 anos atrás havia pouquíssima informação a
respeito.
“No máximo
meia página nos livros de medicina sobre. Não era nem síndrome de Down, era
mongolismo”, conta José Robério Seabra de Moura, pai de Débora.
De repente,
a família descobriu: havia esperteza e encantamento naqueles olhinhos puxados.
“Eu me dei
conta de que o que eu queria era a mágica de morrer a síndrome de Down, e não a
minha filha”, diz Margarida.
E todos
passaram a tratar Débora como a criança que ela era. Entre irmãos, as brigas de
praxe.
“Talvez até
porque eu tenha sido criado a tratar minha irmã como se não tivesse nenhuma
diferença. Brigadva como todo irmão”, conta Frederico Araúno Seabra de Moura,
irmão de Débora.
Amigo da
família e padrinho de Débora, Henfil sugeriu a estimulação precoce. O famoso
cartunista foi o primeiro a achar que ela teria uma vida normal.
“Ainda
deitada no chão, ele botava ela em cima de um tapete, e ele dizia: vá, segure o
pescoço, você é igual a mim, você pode, você vai chegar lá. Ele foi meio bruxo
nessa história, sabe?”, conta Margarida.
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