quinta-feira, 25 de julho de 2013

"Não existem esforços inúteis, Sísifo ganhava músculos." (Roger Caillois)


A prática regular de exercício físico pode reduzir o risco de os indivíduos virem a sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). A conclusão é de um novo estudo desenvolvido por investigadores norte-americanos, que analisou o maior e mais diversificado grupo de homens e mulheres já estudado neste âmbito nos EUA.


A equipa da University of Alabama at Birmingham analisou dados de 27.000 pessoas, homens e mulheres, de raça negra e caucasiana, com idade igual ou superior a 45 anos e que nunca tinham sofrido um AVC, dados esses que foram recolhidos durante uma espécie de censo denominado REGARDS - Reasons for Geographic and Racial Differences in Stroke. 


Os especialistas dividiram os participantes em três grupos, um relativo aos que se podiam classificar como inativos (ou seja, que não faziam qualquer exercício físico numa semana normal), outro aos moderadamente ativos (que faziam exercício uma a três vezes por semana) e outro aos vigorosamente ativos (mais de quatro vezes por semana), acompanhando-os, em média, ao longo de 5,7 anos. 

Os resultados da investigação mostraram que a falta de atividade física relatada por 33% dos participantes estava associada a um risco 20% superior de vir a sofrer um AVC. Pelo contrário, os mais ativos, que faziam exercício, pelo menos, quatro vezes por semana, apresentavam menores hipóteses de ter um destes episódios (embora entre as mulheres a relação entre o AVC e a frequência da atividade física se tenha revelado pouco clara).

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