A Associação Nacional de Docentes de
Educação Especial está consciente de que este processo não se encontra ainda
concluído, mas deseja desde já manifestar as seguintes preocupações:
1- A tão falada diminuição de alunos não
afeta significativamente o contingente de alunos com Necessidades Educativas
Especiais (NEE). Assim, qualquer diminuição do número de professores que
assegure o apoio a estes alunos repercutir-se-á seriamente na qualidade
educativa;
2- O número de professores efetivos nos
quadros de Educação Especial não é, de forma alguma o necessário, e menos o
suficiente, para responder às necessidades de apoio que os alunos com NEE
apresentam. Desta forma, é imprescindível que sejam colocados, no presente ano
letivo, pelo menos o mesmo número de professores que foram colocados no ano
letivo anterior;
3- O Estado Português está comprometido
com a política de Inclusão Educativa. Pensamos que a crise em que o país se
encontra mergulhado tem consequências mais gravosas para as camadas da
população que mais precisam de Educação. Assim, a Associação Nacional de
Docentes de Educação Especial rejeita que sejam os alunos que mais precisam de
apoio educativo, aqueles que venham a ser alvo de cortes do Sistema Educativo
que inviabilizarão a sua participação, sucesso e inclusão na vida comunitária.
12 de setembro de 2013
A Direção da Associação
Nacional de Docentes de Educação Especial
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