Médicos
recomendam há décadas dietas livres de glúten e caseína, para evitar problemas
digestivos. Mas um novo estudo vem agora dizer que é absolutamente
desnecessário.
A dieta
livre de glúten e de caseína pode, afinal, não fazer grande diferença no
tratamento de crianças com autismo. Um novo estudo vem deitar por terra as
teorias médicas que recomendam estas dietas, para reduzir problemas digestivos.
O estudo foi levado a cabo por investigadores da Universidade de Rochester e publicado no The Journal of Autism and Developmental Disorders.
Muitos especialistas defendem que as crianças com autismo têm dificuldades em digerir o glúten e a caseína, provocando desconforto físico e agravando os sintomas comportamentais. O novo estudo vem agora colocar essa teoria em causa e duvidar que as dietas livres de glúten e caseína influenciam de facto os sintomas de crianças com autismo.
Os investigadores acompanharam, durante 12 semanas, um grupo de crianças autistas com idades entre os dois e os cinco anos e que seguiam uma dieta livre de glúten e caseína. Numa fase posterior, foram introduzidos na dieta das crianças alimentos com essas com uma das duas proteínas, com ambas ou um placebo que não continha nenhuma das duas. Tristram Smith, um dos investigadores, explica que a dieta foi estritamente monitorizada por nutricionistas.
A equipa chegou à conclusão que “não foram verificadas alterações significativas nas crianças, depois de reintroduzidos os alimentos com glúten, com caseína ou com ambas as proteínas na dieta das crianças, por comparação com o placebo”.
Este estudo vem contrariar um outro, da Universidade de Oslo, na Noruega, que, em 2002, assegurava que implementar dietas livres de glúten e de caseína tinham impacto positivo na redução de sintomas comportamentais das crianças com autismo.
O estudo foi levado a cabo por investigadores da Universidade de Rochester e publicado no The Journal of Autism and Developmental Disorders.
Muitos especialistas defendem que as crianças com autismo têm dificuldades em digerir o glúten e a caseína, provocando desconforto físico e agravando os sintomas comportamentais. O novo estudo vem agora colocar essa teoria em causa e duvidar que as dietas livres de glúten e caseína influenciam de facto os sintomas de crianças com autismo.
Os investigadores acompanharam, durante 12 semanas, um grupo de crianças autistas com idades entre os dois e os cinco anos e que seguiam uma dieta livre de glúten e caseína. Numa fase posterior, foram introduzidos na dieta das crianças alimentos com essas com uma das duas proteínas, com ambas ou um placebo que não continha nenhuma das duas. Tristram Smith, um dos investigadores, explica que a dieta foi estritamente monitorizada por nutricionistas.
A equipa chegou à conclusão que “não foram verificadas alterações significativas nas crianças, depois de reintroduzidos os alimentos com glúten, com caseína ou com ambas as proteínas na dieta das crianças, por comparação com o placebo”.
Este estudo vem contrariar um outro, da Universidade de Oslo, na Noruega, que, em 2002, assegurava que implementar dietas livres de glúten e de caseína tinham impacto positivo na redução de sintomas comportamentais das crianças com autismo.
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