A qualidade da alimentação nas nossas escolas
Foi publicado recentemente
pela Dra. Joana Pinto de Carvalho, sob orientação da Prof. Doutora Margarida
Liz Martins uma interessante investigação sobre o estado da oferta alimentar
nos bufetes e máquinas de venda automática (MVA) em estabelecimentos públicos
de 2º e 3º ciclos e ensino secundário da cidade do Porto.
Apesar
de ser um estudo académico, que não dá informação nacional e da
responsabilidade da oferta ser das próprias escolas, observou-se que 62,5% dos
bufetes disponibiliza bolachas com elevado teor de gordura/açúcares e 56,3% tem
produtos de pastelaria à venda. Dos bufetes observados quase
todos fornecem alimentos não permitidos pelos regulamentos da
Direção-Geral da Educação.
Estes
dados sugerem, que apesar de existirem recomendações de elevada qualidade a
nível nacional e da oferta ser boa, de um modo geral, ainda persistem muitas
escolas com excesso de produtos de pastelaria à venda.
As
soluções passam por uma maior vigilância e participação ativa dos encarregados
de educação, por uma maior proatividade dos diretores e direção das escolas e
maior vigilância e capacidade de fiscalização no geral.
Por
outro lado, a oferta fora das escolas é muitas vezes de muito má qualidade
comparada com a da escola mas a baixo preço, o que torna maior o desafio
(colocado a toda a comunidade educativa, encarregados de educação incluídos).
A
dissertação académica pode ser consultada aqui.
Um trabalho para refletir e agir !
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