terça-feira, 17 de novembro de 2015

Ecos do "meu Brasil brasileiro" (João Gilberto)

Monumentos de Portugal com rampas para deficientes


Os monumentos de Portugal que estão na lista de património da Humanidade vão ter mais acessibilidade para os deficientes. O Museu dos Coches, em Lisboa, vai ter cadeiras de rodas para pessoas sem mobilidade.
Vai haver financiamento para melhorar as acessibilidades às pessoas com deficiência aos monumentos nacionais que foram declarados património da Humanidade pela UNESCO.
As obras financiadas com fundos comunitários já estão em concurso para o Mosteiro da Batalha, “com um orçamento de 70 mil euros”, como revelou à TSF o Subdiretor geral do Património Cultural, João Carlos dos Santos.
“No próximo quadro comunitário de apoio grande parte das nossas intervenções têm a ver com a melhoria das acessibilidades e a criação de condições de conforto na visita aos nossos monumentos”, sublinha João Carlos dos Santos.

Museu dos Coches
Cinco meses depois da abertura ao público, triplicou o número de visitantes no Museu dos Coches e também as reclamações escritas pelo público.
Com o livro amarelo debaixo do braço, a diretora do Museu dos Coches, Silvana Bessone, já fez as contas ao número de reclamações desde que 146 mil visitantes passaram em cinco meses pelas novas instalações de Belém.
“Desde o mês de Maio até agora foram exatamente 20 as reclamações escritas, mas muitas são sugestões”, adianta Silvana Bessone.
As sugestões passam também pela disponibilidade de cadeiras de rodas dentro do Museu para pessoas com mobilidade reduzida, uma sugestão que foi aceite e para a qual já foi arranjado um mecenas.
De acordo com Silvana Bessone as pessoas também se têm queixado da falta de assentos na sala para descansar e observar as peças; para já, o Museu foi buscar umas cadeiras de plástico “até estar concluído o programa museográfico definitivo”.
O programa Museográfico já tem o concurso quase fechado e, por outro lado, como em qualquer casa nova, o projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha tem estado a ser apropriado pelos cidadãos e foram detetados vãos em cimento que não são nada amigos dos cidadãos invisuais ou distraídos. Mas são problemas que se podem ultrapassar porque “é como se estreássemos uma casa” nova, sublinha Silvana Bessone.
A diretora do Museu dos Coches garante que à volta dos vãos expostos vai ser colocado no chão mobiliário urbano que impeça o acesso a estas zonas.


Fonte: TSF. Portugal

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