Dezenas de professores que viram os contratos anulados
pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), devido a irregularidades nos
concursos de contratação de escola, estão a recorrer aos sindicatos para obter
apoio jurídico.
Os
sindicatos afectos à Fenprof e à FNE garantem que estão a apoiar os seus
associados, apesar de assumirem que denunciaram as irregularidades que
estiveram na origem da decisão da tutela. Já os professores não sindicalizados
estão a organizar-se para recorrer, em grupo, aos serviços de advogados.
"É
uma situação incómoda para os sindicatos, mas não recusamos apoio aos
associados", garante António Avelãs, presidente do Sindicato de
Professores da Grande Lisboa, afecto à Fenprof, sublinhando: "Vão
colocar-se situações jurídicas complicadas, mas os professores não têm
responsabilidade. A responsabilidade é do Ministério da Educação, porque
demorou muito tempo a constatar que havia concursos com regras inaceitáveis, e
dos directores, porque se estiveram nas tintas para a legislação existente. Os
professores estão inocentes."
Sem comentários:
Enviar um comentário