Projecto pretende promover acessibilidades no eixo
Entrecampos-Marquês de Pombal, tornando este troço um modelo “daquilo que
deverá ser a cidade do futuro”
Somos
um país que está habituado a guardar os deficientes numa caixa fechada, para
não poderem sair. Mas nós somos iguais a todos os outros, precisamos é de
condições que nos ajudem a movimentar-nos”, diz ao i Deolinda Cruz, de
64 anos. Tinha 21 quando teve de amputar uma perna; um ano depois descobriu que
tinha um osteossarcoma (tumor maligno dos ossos) e não foi preciso muito tempo
para ter de usar uma cadeira de rodas. Ontem foi uma das dezenas de pessoas que
estiveram presentes na acção de sensibilização “Um Passeio, por Lisboa
(In)Acessível”, iniciativa que pretende alertar para as dificuldades que as
pessoas com mobilidade reduzida enfrentam quando circulam pela cidade.
A
Associação Salvador, juntamente com a Associação dos Cegos e Amblíopes de
Portugal (ACAPO), a Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), a
Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FDPP), a
Fundação LIGA e mais quatro associações decidiram promover, com o apoio da
câmara, a iniciativa “Um Passeio, por Lisboa (In)Acessível”, incluída no
programa da Semana da Mobilidade da autarquia.
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