Os diretores
escolares consideram que o ano letivo abriu com normalidade, embora lamentem os
problemas técnicos associados à burocracia na colocação de professores, alguns
ainda por resolver.
“Não temos
grandes sobressaltos. A abertura foi relativamente normal, mas há escolas que
ainda têm problemas relativamente à colocação de professores”, disse à agência
Lusa o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel
Pereira.
De acordo
com o dirigente, as plataformas (eletrónicas) são “lentas, complicadas e
burocráticas”, estando a ser afetadas por problemas de colocação sobretudo as
escolas TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária), dotadas de
autonomia.
Em causa
estão questões “meramente burocráticas”, que “tornam os processos lentos” numa
altura em que era necessário “alguma rapidez”.
Enquanto em
alguns estabelecimentos ainda faltam professores, noutros há professores em
excesso. “Os diretores limitam-se a preencher as plataformas, a dar informações
às plataformas”, sustentou.
“Às vezes as
informações que chegaram às escolas também foram dúbias, permitiram diversas
leituras e, no limite, algumas complicações sugiram daí”, defendeu,
acrescentando que de resto tudo está a decorrer normalmente, muito “graças ao
esforço” que as direções fizeram durante todo o verão, especialmente as
comissões administrativas provisórias dos novos agrupamentos.
“Foi um
trabalho brutal da parte destas pessoas, a maioria não teve férias, passou dias
infinitos nas escolas para que tudo corresse bem no início do ano letivo.
Parece que ninguém valoriza o esforço. Não queríamos mais do que isso”,
lamentou.
Sem comentários:
Enviar um comentário