Tradicionalmente,
o Festival de Cinema de Toronto costuma assegurar muitos dos candidatos
aos Óscares. E este ano não deverá ser excepção. ‘The Sessions’, já com
estreia assegurada para Portugal, é, por isso mesmo, um dos filmes que
mais ‘buzz’ tem gerado no certame canadiano. Não é certamente alheio o
facto de ser baseado na história verídica de Mark O’Brien, o rapaz que
ficou parapéglico aos seis por causa de uma poliomielite e que teve de
viver para sempre ligado a uma máquina de respiração artificial.
Empenhado
em conhecer "os factos da vida", aos 38 anos, o jornalista e poeta -
com um grau académico em literatura -, decide consultar um padre
(estupendo William H. Macy), por forma a perceber se as suas convicções
religiosas não seriam abaladas se procurasse perder a virgindade.
Recebido
o incentivo favorável do sacerdote, O'Brien, interpretado por um
impressionante John Hawkes, seguramente na rota do Óscar, contrata então
uma ‘terapeuta do sexo'.
É aqui que entra em cena Helen Hunt,
desarmante pela forma abnegada como possibilitará a Mark a experiência
do sexo - desde a natural ejaculação precoce à penetração total e
acabando mesmo por motivar o orgasmo feminino.
Mas nada disso
daria um grande filme se todos estes intervenientes não estivessem ao
seu maior nível, sobretudo pela forma simplesmente irresistível como Ben
Lewin escreveu, realizou e desdramatizou a história deste homem que não
desistiu, e conseguiu o afecto e o amor verdadeiro.
Clique para saber mais sobre o filme e ver um excerto |
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