A
16 de dezembro de 2014, nove atacantes, 132 crianças e nove funcionários da
escola morreram na sequência de um ataque de uma fação talibã do Paquistão.
Quatro pessoas ligadas ao massacre foram enforcadas esta quarta-feira, numa
prisão do país
Quatro homens foram
enforcados esta manhã numa prisão a norte do Paquistão, sentenciados à morte
por um tribunal militar. Há quase um ano, mais precisamente a 16 de dezembro de
2014, esses mesmos homens forneceram armas e apoiaram os protagonistas do
massacre que matou 150 pessoas, maioritariamente crianças, numa escola militar
daquele país.
Estas
são as primeiras pessoas condenadas à morte na sequência do ataque do ano
passado. Na altura, a escola militar pública da cidade de Peshawar, situada no
norte do Paquistão, foi invadida por nove talibãs que treparam pelos muros do
edifício, para depois colocarem uma bomba e dispararem indiscriminadamente
sobre alunos e professores. Os atacantes acabaram por morrer no próprio dia, no
decorrer da operação de salvamento conduzida pelas forças de segurança do país,
depois de terem tirado a vida a 132 crianças e nove funcionários.
Os
quatro enforcados estavam presos desde que foram identificados como membros do
grupo Toheedwal Jihad, uma pequena fação talibã, e considerados culpados de
apoiar o massacre por um tribunal militar. No entanto, os seus destinos só
foram decididos esta semana, quando o chefe das forças armadas paquistanesas,
Raheel Sharif, assinou a sentença de morte de Maulvi Abdus Salam, Hazrat Ali,
Mujeebur Rehman e Sabeel.
O massacre resultou
no estabelecimento de tribunais militares para decidir o destino de suspeitos
de terrorismo, numa repressão dos islâmicos residentes no país e na legalização
da pena de morte para terroristas, que estava suspensa há seis anos.
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