segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A essência do conhecimento consiste em aplicá-lo, uma vez possuído.(Confúcio)

(…)
Na sociedade de desenvolvimento, tantas vezes descurando os bem conhecidos preceitos de sustentabilidade, privatizam-se os benefícios da produção e distribui-se pelos cidadãos a subsequente poluição. À desenfreada procura de lucro de uns poucos, tem de opor-se a necessária cultura científica por parte desses mesmos cidadãos. E a Escola tem, forçosamente, que fornecer essa cultura em articulação harmoniosa e inteligente com os saberes de outras disciplinas. Não o molho de definições que (salvo honrosas excepções) tem sido a sua praxis.
Sendo certo que a capacidade de intervenção de cada indivíduo, como elemento consciente da Sociedade, está na razão directa das suas convenientes informação e formação científicas, importa, pois, incrementá-las. E incrementá-las é facultar-lhe correctamente o acesso aos conhecimentos que, constantemente, a ciência nos revela.
António Galopim de Carvalho (Professor catedrático jubilado, departamento de Geologia da Faculdade de Ciências de Lisboa). 
Público de 21/12/2015

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