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A família de uma estudante portadora de deficiência
auditiva procurou ajuda na Defensoria Pública da comarca de Campo Grande, quando
a menina, Tábata Larissa Rodrigues Lopes, viu a sua matrícula rejeitada, no
curso de Ciências Biológicas, por uma universidade particular da Capital.
De acordo com Iraene Rodrigues Nogueira, que é mãe da
estudante, a filha foi aprovada no processo seletivo, mas no momento da
matrícula a direção da Universidade informou que a jovem só poderia efetivar o
registro caso a família se comprometesse em contratar um intérprete.
“No dia, informaram que os gastos com a intérprete
seriam nossos, pois é uma necessidade somente dela. Ou então que alguém da
família acompanhasse as aulas para a auxiliar”, afirmou a mãe.
A comerciante conta que ficou constrangida com a
informação e retornou com a filha para casa sem realizar o procedimento.
“Ficamos revoltados e muito tristes. Mas como
enfrentamos essa situação, da deficiência auditiva, desde a infância dela, procurei
ajuda com a Defensoria Pública”, explica dona Iraene.
Tábata apresentou os primeiros sinais da falta de
audição durante os seis meses de vida. O entrave com a instituição de ensino
não é o primeiro que a família sofre. Segundo a mãe, durante o período escolar,
a estudante foi reprovada três vezes por não receber auxílio de um intérprete
na sala de aula.
“Não é uma novidade, mas achávamos que numa
instituição de ensino superior fosse diferente. Ela terminou o ensino médio com
acompanhamento de um intérprete. Sempre foi difícil”, comenta.
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