quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Igualdade, desigualdade, diferença


Durante os primeiros anos de vida, a escola é o nosso mundo. Aprendemos as letras, os números e, sobretudo, aprendemos a viver com os outros. O PÚBLICO foi conhecer dois colégios onde o mundo dos rapazes e das raparigas não se cruza.
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Questionados sobre o futuro deste modelo, se poderá crescer, a presidente da associação e os dois directores dos colégios assumem algumas reservas, sobretudo devido à instabilidade económica que muitas famílias enfrentam. Estas escolas são privadas e, por isso, pagas.  “Não me parece que seja por falta de provas que é claramente muito bom e um modelo a seguir. Mas adivinho que não seja um futuro muito imediato”, resume a directora do Mira Rio.

MENINAS PARA UM LADO, MENINOS PARA O OUTRO

O Público de hoje retoma uma matéria que regularmente emerge, o ensino discriminado, a que num enorme equívoco se chama ensino diferenciado, ou seja e no caso, escolas para rapazes e escolas para raparigas. No trabalho do jornal são ouvidos alguns alunos e alunas e o director e directora dos Colégios Planalto (para rapazes) e Mira Rio (para raparigas) que se referem às virtudes do ensino discriminado face à co-educação.
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Termino como comecei, entendo como totalmente legítima a existência de valores e convicções que sustentem a opção pela educação separada mas, por uma questão de honestidade intelectual, não os mascarem de ciência.

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