Durante os primeiros anos de vida, a escola é o nosso
mundo. Aprendemos as letras, os números e, sobretudo, aprendemos a viver com os
outros. O PÚBLICO foi conhecer dois colégios onde o mundo dos rapazes e das
raparigas não se cruza.
(…)
Questionados sobre o futuro deste modelo, se
poderá crescer, a presidente da associação e os dois directores dos colégios
assumem algumas reservas, sobretudo devido à instabilidade económica que muitas
famílias enfrentam. Estas escolas são privadas e, por isso, pagas. “Não
me parece que seja por falta de provas que é claramente muito bom e um modelo a
seguir. Mas adivinho que não seja um futuro muito imediato”, resume a directora
do Mira Rio.
MENINAS PARA UM LADO, MENINOS PARA O OUTRO
O Público
de hoje retoma uma matéria que regularmente emerge, o ensino discriminado, a
que num enorme equívoco se chama ensino diferenciado, ou seja e no caso,
escolas para rapazes e escolas para raparigas. No trabalho do jornal são
ouvidos alguns alunos e alunas e o director e directora dos Colégios Planalto
(para rapazes) e Mira Rio (para raparigas) que se referem às virtudes do ensino
discriminado face à co-educação.
(…)
Termino como comecei, entendo como totalmente
legítima a existência de valores e convicções que sustentem a opção pela
educação separada mas, por uma questão de honestidade intelectual, não os
mascarem de ciência.
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