Paulo
Guinote
Mais do que debater os cortes em Educação, quando qualquer
bom economista da Educação sabe que é em contra-ciclo, em tempos de crise, que
se fazem os investimentos adequados para um posterior arranque, começa a ser
essencial percebermos o que se define como um modelo definito, transversal à
maioria do PS e PSD na governação da Educação e do que isso significa para o
funcionamento das escolas e para o trabalho com os alunos.
(…)
A
Concentração e a Distância são fenómenos que qualquer bom senso indica serem
fortemente prejudiciais para um sector como a Educação. Porque quebram laços de
proximidade e solidariedade. Porque afastam decisores de executores. Porque
afastam as decisões das salas de aula. Porque menorizam alunos, famílias e
professores que são aqueles que fazem o quotidiano da Educação e são os
elementos essenciais para a sua melhoria qualitativa e não meramente para o
equilíbrio das colunas de deve e haver traçadas já não em papel almaço mas em
folha de cálculo.
Seja qual
for o pretexto, são opções erradas.
Sem comentários:
Enviar um comentário