domingo, 2 de dezembro de 2012

Com pezinhos de lã


A Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) considera positiva a eventual concessão de escolas públicas, o alargamento dos contratos de associação ou o cheque ensino, mas defende que deve continuar a ser gratuita a escolaridade obrigatória.
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O responsável da AEEP sublinhou que o modelo existente foi importante para "espalhar a educação por todo o país", mas defende que o sistema educativo pode ser mais eficiente do ponto de vista financeiro e de resultados escolares.
"Tínhamos um problema grande de acesso ao ensino. Neste momento, no ensino básico e secundário, Portugal conseguiu apanhar os seus parceiros europeus", referiu, ressalvando que não está em causa a gratuitidade da escolaridade obrigatória, assegurada na generalidade dos países da União Europeia.
"O grande desafio do sistema educativo português já não é ter todos na escola, é ter uma escola para todos, uma escola que vá ao encontro das necessidades de cada um, uma escola muito mais maleável, muito mais flexível, menos baseada num Estado central que controla 1.400 escolas, mas na existência de projectos educativos específicos em cada escola que sejam oferecidos às comunidades", defendeu.
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Sobre a gratuitidade do ensino obrigatório declarou: "Podemos ver em que medida e como o Estado financia, mas, no ensino básico e secundário, terá de ser sempre um financiamento estatal, na medida em que é muito importante o país continuar a senda dos 12 anos de escolaridade para toda a gente".
Os dados do último relatório Eurydice, divulgados em Abril pela Comissão Europeia, revelam o investimento dos países em educação e referem que, até ao nível superior, é gratuita.

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