Investigação de cientista português contribui para avanço em neuropróteses
Vítimas de AVC ou portadores de algum tipo de paralisia podem ver a qualidade de vida melhorada graças a novas neuropróteses. Avanços só possíveis devido às conclusões de um estudo realizado por um cientista português.
As novas neuropróteses que podem ajudar as vítimas de AVC ou pessoas portadores de paralisia estão já a ser desenvolvidas em São Francisco, na Universidade de Berkeley. Este avanço é consequência de um estudo recente do qual fez parte o neurobiólogo português Rui Costa, da Fundação Champalimaud.
A neuroprótese (ou IMC - Interface Máquina-Cérebro) é "uma prótese neural que comanda com atividade cerebral uma máquina", explica ao Expresso Rui Costa. Ou, no senso comum, a capacidade de controlar um dispositivo exterior ao nosso corpo com a força do pensamento. Uma neuroprótese "permite, por exemplo, alguém poder controlar remotamente um computador ou outro aparelho eletrónico", continua o cientista.
Este tipo de próteses não são novidade no meio da neurobiologia mas até agora os investigadores que as desenvolviam tentavam descodificar os circuitos naturais do cérebro a fim de imitar o seu padrão e assim controlar uma prótese. Só que, com esta estratégia, o nível de performance das próteses ficava aquém do desejado. É aqui que este novo estudo entra em cena.
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