O que significa inclusão?
Mel Ainscow: Inclusão é a transformação do sistema educacional, de forma a encontrar meios de alcançar níveis que não estavam sendo contemplados.
Eu compreendo a inclusão como um processo em três níveis: o primeiro é a presença, o que significa, estar na escola. Mas não é suficiente o aluno estar na escola, ele precisa participar.
O segundo, portanto, é a participação. O aluno pode estar presente, mas não necessariamente participando. É preciso, então, dar condições para que o aluno realmente participe das atividades escolares.
O terceiro é a aquisição de conhecimentos - o aluno pode estar presente na escola, participando e não estar aprendendo.
Portanto, inclusão significa o aluno estar na escola, participando, aprendendo e desenvolvendo suas potencialidades.
Um outro aspecto da inclusão é identificar e sobrepujar as barreiras que impedem os alunos de adquirir conhecimentos académicos. Essas barreiras podem ser: a organização da escola, o prédio, o currículo, a forma de ensinar e muitas vezes as barreiras que estão na mente das pessoas. Estas são as mais difíceis.
Mel Ainscow: Inclusão é a transformação do sistema educacional, de forma a encontrar meios de alcançar níveis que não estavam sendo contemplados.
Eu compreendo a inclusão como um processo em três níveis: o primeiro é a presença, o que significa, estar na escola. Mas não é suficiente o aluno estar na escola, ele precisa participar.
O segundo, portanto, é a participação. O aluno pode estar presente, mas não necessariamente participando. É preciso, então, dar condições para que o aluno realmente participe das atividades escolares.
O terceiro é a aquisição de conhecimentos - o aluno pode estar presente na escola, participando e não estar aprendendo.
Portanto, inclusão significa o aluno estar na escola, participando, aprendendo e desenvolvendo suas potencialidades.
Um outro aspecto da inclusão é identificar e sobrepujar as barreiras que impedem os alunos de adquirir conhecimentos académicos. Essas barreiras podem ser: a organização da escola, o prédio, o currículo, a forma de ensinar e muitas vezes as barreiras que estão na mente das pessoas. Estas são as mais difíceis.
Qual seria o número adequado de alunos numa classe em que se dá o processo de inclusão?
Mel Ainscow: Esta é uma pergunta difícil porque depende muito dos recursos disponíveis e das condições da escola. Eu diria 25 a 30 alunos seria um bom número. Mas, mesmo em classes numerosas, se olharmos para as crianças como possibilidades de ajuda no processo de inclusão de outras crianças, a tarefa torna-se mais fácil. É uma questão de organização da classe e das atividades de forma que as crianças possam contribuir mais. Crianças que passaram pelo processo de inclusão têm uma sensibilidade muito grande. Sabem melhor do que os adultos quais são as dificuldades que outras crianças terão.
Mel Ainscow: Esta é uma pergunta difícil porque depende muito dos recursos disponíveis e das condições da escola. Eu diria 25 a 30 alunos seria um bom número. Mas, mesmo em classes numerosas, se olharmos para as crianças como possibilidades de ajuda no processo de inclusão de outras crianças, a tarefa torna-se mais fácil. É uma questão de organização da classe e das atividades de forma que as crianças possam contribuir mais. Crianças que passaram pelo processo de inclusão têm uma sensibilidade muito grande. Sabem melhor do que os adultos quais são as dificuldades que outras crianças terão.
Qual é sua opinião sobre as salas de apoio às crianças com necessidades especiais de aprendizagem?
Mel Ainscow: Em relação aos professores especializados, acho bom.
Os professores normalmente têm um longo dia de trabalho na classe. São muitas tarefas. Com a entrada do professor de apoio, há um tempo adicional para que possam pensar melhor sobre suas aulas. Isso é muito bom.
É importante encorajar a participação dos professores especializados como suporte e não como uma forma de enfatizar a segregação e a discriminação.
Neste ponto, torna-se importante esclarecer o que se entende por suporte. Significa a construção da autonomia do aluno no processo de aprendizagem.
Iniciar sempre com o mínimo necessário para que o aluno tenha condições de se desenvolver e, assim que possível, retirar o suporte para que ele possa prosseguir sem criar uma relação de dependência.
As crianças precisam aprender a ter autonomia nas suas aprendizagens, precisam se tornar "aprendizes independentes".
Mel Ainscow: Em relação aos professores especializados, acho bom.
Os professores normalmente têm um longo dia de trabalho na classe. São muitas tarefas. Com a entrada do professor de apoio, há um tempo adicional para que possam pensar melhor sobre suas aulas. Isso é muito bom.
É importante encorajar a participação dos professores especializados como suporte e não como uma forma de enfatizar a segregação e a discriminação.
Neste ponto, torna-se importante esclarecer o que se entende por suporte. Significa a construção da autonomia do aluno no processo de aprendizagem.
Iniciar sempre com o mínimo necessário para que o aluno tenha condições de se desenvolver e, assim que possível, retirar o suporte para que ele possa prosseguir sem criar uma relação de dependência.
As crianças precisam aprender a ter autonomia nas suas aprendizagens, precisam se tornar "aprendizes independentes".
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