A palavra é originária do latim dies Dominicus,
que significa "dia do Senhor". Existe, nessa mesma acepção, em castelhano (Domingo), italiano (Domenica), francês(Dimanche) e em
todas as línguas de origem latina.
Povos pagãos antigos reverenciavam seus deuses dedicando
este dia ao astro Sol o
que originou outras denominações para este dia, em inglês diz-se Sunday,
e no alemão Sonntag, com o significado
de "Dia do Sol". Por ser Roma uma cidade cosmopolita e
sede de um vasto império,
afluíram a ela povos de diversas culturas, que incluíam na bagagem cultural
inúmeras crenças, as quais eram recebidas e reconhecidas pelos romanos.
Entre elas, teria-se associado às crenças dos latinos, sabinos e etruscos a
reverência ao primeiro dia da semana. Em outras línguas e países, ainda
permanecem expressões oriundas de cultos pagãos e deuses mitológicos antigos,
como aqueles oriundos dos babilônicos,
com base no fato do 1º dia a semana ser dedicado ao deus Shamash,
o Sol (o senhor do culto solar) segundo as crenças daquele povo, bem como dos assírios e egípcias, que
reverenciavam como deus maior o sol, o deus Rá, conforme foi também
comentado por Gerald Messadié, em História Geral
do Antisemitismo. Sem contar os tantos outros povos adoradores
do Sol, como as civilizações anteriores aCristóvão Colombo das Américas.
Ao garantir a liberdade de culto aos Cristãos no ano 313 A.D o Imperador
Constantino, deu-lhes o direito de reunirem-se publicamente aos Domingos para
celebrarem seu culto em honra e memória a ressurreição de Cristo. Este dia de
celebração havia sido fixado pela tradição apostólica e observado como dia de
descanso pelos primeiros cristãos.
Em 7 de março de 321, Constantino o Grande, decreta de modo a favorecer os
Cristãos que o Domingo seria observado como dia repouso civil:
"Que no venerável dia do sol os magistrados e as pessoas residentes
nas cidades descansem, e que todas as oficinas, estejam fechadas, No campo
ainda assim que as pessoas ocupadas na agricultura possam livremente continuar
seus afazeres pois pode acontecer que qualquer outro dia não seja apto para a
plantação de vinhas ou de sementes..."[4]
Devido a fatores históricos e culturais as três religiões abrâmicas
(judaísmo, islamismo e cristianismo), possuem dias sagrados diferentes,
respectivamente a sexta-feira para os muçulmanos, o sábado para os judeus e o
domingo para os cristãos. Por serem judeus, os primeiros cristãos guardavam o
dia de sábado, mas reuniam-se no primeiro dia da semana (Domingo) para
celebrarem a eucaristia em memória da ressurreição de Cristo. No livro de Atos
20:7 vemos que os discípulos se reuniram no "primeiro dia da semana e
partiram o pão" juntos.