sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Read my lips

O seu filho, seja ele criança ou adolescente, passa horas “conectado” a um player de música? Este isolamento musical pode estar fazendo mais do que irritar os pais. De acordo com a Associação Nacional da Fala Linguagem e Audição (EUA), estima-se que quase 12% de todas as crianças com idades entre 6-19 têm perda auditiva induzida por ruído (conhecida pela sigla PAIR). Este tornou-se um problema de saúde pública generalizada grave, que pode ocorrer em qualquer idade.

Embora trabalhadores da construção civil e militares sejam rotineiramente expostos a níveis excessivos de ruído que causam perda de audição, a pesquisa recente sugere que ouvir música através de um iPod ou outro dispositivo em determinados níveis de som também pode ser perigoso para a audição. Tendo em conta que muitas crianças e adolescentes passam muitas horas ligados aos seus dispositivos, algumas precauções devem ser usadas ​​para evitar a perda de audição.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Densifiquemos o direito à inclusão

(...)
De entre estes direitos emergentes, tem vindo a tomar dimensão a consideração do direito a viver em sociedades equitativas e inclusivas. A Inclusão constitui-se como um Direito Humano emergente em variados documentos internacionais entre os quais salientaríamos a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (Nações Unidas, 2006) e um documento recentemente publicado pelo Conselho da Europa intitulado Inclusão Social de Crianças e Jovens com Deficiência (Conselho da Europa, 2013). 


“Densificar” o direito à inclusão social (e concomitantemente à inclusão escolar) é, hoje em dia, plenamente assumido como um tema que está no centro dos esforços de promoção de todos os outros direitos. Pensar no direito à inclusão não é obrigar ninguém a ser incluído em comunidades que não quer, é sobretudo assegurar que todos os cidadãos – independentemente da sua situação e condição – têm direito a não ser barrados, impedidos ou segregados face aos bens criados para usufruto de todos.

Dirão as pessoas mais conservadoras que antes de falar nestes direitos de “3.ª geração” se deveriam assegurar os direitos das gerações anteriores. Mas não é assim: muitos dos direitos que hoje se constituem como emergentes são absolutamente fundamentais para assegurar vidas plenas e dignas nas sociedades contemporâneas e certamente que o aprofundamento destes direitos influencia positivamente a eficácia da luta incessante pela efectivação dos direitos de gerações anteriores.

Professor universitário, presidente da Pró-Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A leitura é uma arma contra a exclusão


O domínio da leitura é a mais fundamental habilidade académica para todas as aprendizagens escolares, profissionais e sociais. No entanto, existe uma elevada percentagem de crianças que apresentam dificuldades na aprendizagem da leitura, com enormes custos académicos, pessoais e sociais subsequentes. Nesta linha e procurando tomar uma posição no que se refere a esta problemática, a Associação Internacional de Dislexia sugere-nos “que com uma instrução adequada podemos reduzir a percentagem de crianças que necessitarão de uma assistência especial para aprenderem a ler”. Mas, alterar a prática atual, requer uma mudança fundamental no modo como o ensino da leitura geralmente é visto, pois, ao contrário da crença errada e prejudicial de que é necessária pouca preparação para se ensinar a ler, é essencial promover a consciência de que ensinar a ler é uma tarefa complexa.
Delineando de um modo sintético os conceitos centrais e habilidades necessárias para preparar os professores na complexa tarefa de ajudar as crianças a serem leitores de sucesso, a Associação Internacional de Dislexia recomenda formação nos seguintes âmbitos: Fundações Conceptuais; Conhecimento da Estrutura da Linguagem; e Prática Supervisionada de Ensino da Leitura. A formação proposta vem exatamente ao encontro destas necessidades de formação, especialmente dos dois primeiros aspetos. Esta é pois uma formação que contribui para a compreensão dos processos implicados tanto na aprendizagem como no ensino da leitura, não esquecendo as suas dificuldades.
Data e Horário: 15 de março de 2014 (sábado), das 10 às 17 h
Local: Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Parque das Nações)
Preço de Inscrição
Até 08 Mar. 2014 – 75 €;   Após 08 Mar. 2014 – 100 €
Organização e Secretariado
Oficina Didáctica
Rua D. João V, nº 6-B (ao Rato)
1250-090 Lisboa
Tel.: 213  872 458 – Email: info@oficinadidactica.pt


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A tecnologia que inunda o mundo de hoje, e a ciência que a serviu, não o invadem apenas na parte exterior do homem mas ainda os seus domínios interiores. (Vergílio Ferreira)*

A Kenguru, criada pela advogada Stacy Zoern, que é cadeirante, anunciou a versão de produção de um carro elétrico de apenas 2,1 metros de comprimento e 1,5 de altura com capacidade para transportar uma pessoa.
Diferente dos carros com venda regular, que passam por uma adaptação para poder receber pessoas com deficiência, o Kenguru foi desenvolvido para acomodar um cadeirante na própria cadeira de rodas. Há apenas uma porta, traseira, que abre para cima, ao mesmo tempo em que surge uma pequena rampa para o embarque. Não há bancos, e o condutor fica na própria cadeira. A abertura da porta é automática, e pode ser feita com um controle.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

"É bom lermos tudo de alguma coisa, e alguma coisa de tudo." (Joseph Brodsky)


Um grupo de alunos do Media Lab, do Instituto de Tecnologia de Massachussets, nos EUA, desenvolveu um anel equipado com tecnologia capaz de traduzir textos e dotado de um sistema que lê o que está escrito em voz alta. 

Especialmente desenvolvido para deficientes visuais, o 'FingerReader' visa ser uma mais valia em situações onde a escrita em braile se encontra ausente. O mesmo deve ser usado no dedo indicador de maneira a que a micro câmara instalada no dispositivo fique virada para o papel. 

Dessa forma, o equipamento decifra e acompanha todos os movimentos do dedo, fazendo um 'scan' do espaço por onde o dedo passa. A análise e tradução daquilo que é captado são feitas em tempo real, de maneira a que o anel passe por uma palavra, leia-a e diga-a em voz alta quase instantaneamente. 
Além disso, este que é um novo avanço que diz respeito à 'tecnologia vestível' é igualmente capaz de alertar o utilizador sempre que uma linha de texto se está a aproximar do fim ou quando, involuntariamente, este se desvia da mesma. Para isso, segundo a revista Exame, o anel emite pequenas vibrações como forma de aviso.

Por enquanto o projeto inovador não passa de um protótipo desenvolvido por um grupo de alunos do MIT. Como é evidente no vídeo disponibilizado pelos cientistas, a voz de leitura ainda não é muito fluida e a própria tecnologia é ainda um pouco desproporcional em termos de tamanho.


domingo, 23 de fevereiro de 2014

"Quem começou, tem metade da obra executada." (Horácio)

Genilson Protásio Filho, 17, é o primeiro aluno com Síndrome de Down a ingressar no IFMA.
Entre os novos calouros, o IFMA (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão) recebe neste ano o seu primeiro aluno com Síndrome de Down: Genilson Protásio Filho, de 17 anos.
Ele ficou em primeiro lugar na lista de excedentes das cotas para deficientes no curso técnico de informática e foi chamado pela falta de um dos candidatos aprovados.
Segundo o pai do novo aluno, Genilson Protásio, a adaptação está ocorrendo de forma satisfatória. "A equipe propôs uma perspectiva tranquila, que não o impactasse, respeitando o ritmo. É isso que a gente defende da inclusão: o aluno não deve se adaptar à escola, é a escola que deve se adaptar ao aluno", disse.
O pai do adolescente não esconde que é "coruja" e acompanha todos os passos do filho. Ele conta que chegou a se preocupar com a escolha do curso ideal para o adolescente, mas acha que --pelo perfil de interesse--, a área de informática "caiu como uma luva".
"Tivemos toda uma preocupação, conversamos na escola, com a direção pedagógica do instituto, para perceber o que ele queria, para observarmos os parâmetros e as pistas que eles nos davam", explicou.
Genilson ainda conta que o aluno sempre teve um desempenho satisfatório na escola. "Ele era um aluno que tentava se resolver. Nós nunca exigimos que ele fosse um 'CDF', mas não aceitávamos que fosse relapso. Ele se saiu bem. Esse foi o primeiro processo seletivo dele, e a aprovação foi uma surpresa agradável", afirmou.


sábado, 22 de fevereiro de 2014

Provas de avaliação diagnóstica de proficiência linguística

Clique para saber mais
O Despacho n.º 11838-A/2013, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 175, de 11 de setembro, vem promover a valorização da aprendizagem do Inglês, essencial no percurso formativo dos alunos. Prevê-se neste despacho a realização de provas de avaliação diagnostica
de proficiência linguística a aplicar aos alunos do 9.º ano de escolaridade, bem como a possibilidade da sua certificação.
Com vista à implementação dessa avaliação, no ano letivo 2013-2014 realiza-se um teste diagnóstico de Inglês, o qual integra obrigatoriamente a compreensão da leitura e da expressão escrita, a compreensão do oral e a produção oral.
Importa agora, atento o previsto em tal despacho, definir o calendário da realização da componente escrita e da componente de produção oral, bem como estabelecer o regulamento para a sua aplicação.
Assim, nos termos do disposto no n.º 3 do Despacho n.º 11838-A/2013, determina-se, para o ano letivo 2013-2014, o seguinte:
1 - No ano letivo 2013-2014 o teste diagnóstico de Inglês realiza-se nas seguintes datas:
a) Componente escrita no dia 30 de abril de 2014;
b) Componente de produção oral entre os dias 24 de março e 30 de junho de 2014.

Artigo 10.º
Alunos com necessidades educativas especiais
   1. Nos termos da legislação em vigor, o Cambridge English Language Assessment disponibiliza adaptações do teste para os alunos com necessidades especiais:
a)      Dislexia;
b)      Deficiência auditiva severa;
c)       Cegueira;
d)      Baixa visão;
e)      Limitação motora.

     2. Em relação aos alunos com necessidades educativas especiais podem ainda ser adaptadas as condições de realização do teste, quando aplicável

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

"Não se tira nada de nada, o novo vem do antigo, mas nem por isso é menos novo." (Bertolt Brecht)

O estudo liderado por Rachel G. Klein mostrou que homens diagnosticados com TDAH na infância apresentam importante prejuízo funcional na vida adulta. Os pesquisadores acompanharam por 33 anos, desde a infância, 135 homens com TDAH e 136 homens sem TDAH. As pessoas com o transtorno tiveram piores desfechos educacionais, ocupacionais, econômicos e sociais, incluindo uma maior proporção de comportamento antissocial, uso de drogas, prisões e divórcio. Infelizmente, não se pode investigar a fundo o papel do tratamento sobre esses desfechos. Como os participantes tiveram seu diagnóstico ainda na década de 70, época em que se havia o preconceito de que os estimulantes causavam dependência, muitos dos pacientes tiveram seu tratamento interrompidos ao entrarem na adolescência. Os autores consideram que, de certo modo, a amostra pode ser considerada como de pessoas com TDAH não-tratadas, e reforça a necessidade de se instituir o tratamento adequado e que ele seja continuado. O TDAH não é um "jeito de ser" e uma "variação do comportamento normal", como muitos profissionais incompetentes ou de má fé (alguns ligados à Cientologia) vêm advogando.



Uma das consequências pouco observadas do TDAH é o impacto que ele pode ter no trânsito. Alguns trabalhos têm mostrado que os adultos com TDAH sofrem mais acidentes, os acidentes são mais graves e recebem mais multas por excesso de velocidade. Uma das novidades sobre esse assunto é que o tratamento medicamentoso pode melhorar o desempenho no trânsito. Durante uma simulação, as pessoas tratadas tiveram melhor tempo de reação e sofreram menos acidentes.

Ou seja, o tratamento medicamentos pode ser de grande valia para adultos, como já é bem estabelecida sua eficácia para crianças. A propósito, a ONG "ADHD Voices" investigou com famílias americanas e inglesas como as crianças viam o medicamento em suas vidas. O objetivo do trabalho era ver se as crianças realmente acham que ficam como "robôs" ou "zumbis" com o uso do medicamento, como alguns "cavaleiros do apocalipse" vêm dizendo por aí na mídia. Obviamente que as crianças deram respostas bastante positivas sobre o tratamento. Angie, uma americana de 11 anos, disse a respeito do tratamento: "Com a medicação, não é que você fica uma pessoa diferente. Você continua sendo a mesma pessoa, mas fazendo as coisas um pouco melhor". Os autores ressaltam que muitas crianças e adolescentes têm boa consciência sobre o papel do medicamento em suas vidas e elas podem (e devem!) ser incluídas na discussão do plano terapêutico.

Por fim, um outro estudo mostrou que dormir um pouquinho mais pode melhorar significativamente o comportamento das crianças e diminuir a agitação na escola. Essa questão já foi abordada em outras postagens deste blog. O estudo envolveu crianças de 7 a 11 anos, que dormiam em média 9,3 horas por noite, o que está abaixo das 10 horas recomendadas pelo Instituto de Saúde dos EUA (NIH). Os pesquisadores dividiram as crianças em dois grupos: um deles iria dormir uma hora a mais (na verdade, apenas 30 minutos foi adicionado) e o outro grupo teve uma hora de sono reduzida. A mudança no comportamento foi óbvia tanto para os pais quanto para os professores. O grupo privado de sono piorou em relação ao humor e ao comportamento, enquanto o grupo que dormiu meia hora a mais melhorou significativamente. O trabalho ressalta a importância de dormir bem e sugere que as mudanças sejam implementadas na rotina doméstica. Quando vira rotina, as crianças se adaptam e tudo fica mais fácil. Veja aqui como fazer uma higiene de sono para crianças e adolescentes.

Enfim, os estudos ressaltam que o TDAH é um problema sério e que deve receber tratamento apropriado e de forma continuada para se evitar problemas ao longo de toda a vida. O tratamento pode ser medicamentoso e psicoterápico, mas medidas como prática de atividade física, sono e alimentação adequadas são essenciais.

Referências:
1)  Klein et al. Clinical and Functional Outcome of Childhood Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder 33 Years Later. Arch Gen Psychiatry 2012. [Link]
2) ADHD Medication May Improve Driving Performance. Medscape. Oct 16, 2012. Apresentado em: 25th European College of Neuropsychopharmacology (ECNP) Congress. Abstract P.7.e.002. [Link]
3) Children With ADHD Say Stimulant Drugs Help Them. Medscape. Oct 15, 2012. [Link]
4) Gruber et al., Impact of Sleep Extension and Restriction on Children’s Emotional Lability and Impulsivity. Pediatrics 2012. [Link]


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

"O impossível reside nas mãos inertes daqueles que não tentam." (Epicuro)

Contemplando o mar, o surfista amputado Hugo Maia relembra quando não acreditavam em suas capacidades
Uma deficiência não foi suficiente para evitar que Hugo Maia cumprisse dois sonhos: jogar basquetebol e surfar por entre as ondas do mar. Hoje, data em que se assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, o vídeo “Impossível é não acreditar” mostra os desígnios dum lutador, que passam, essencialmente, por ultrapassar os diversos desafios que surgem no dia-a-dia… Ao longo de toda uma vida.
Hugo Maia joga basquetebol com o Grupo Desportivo de Deficientes de Alcoitão e faz surf com a Associação Portuguesa de Surf Adaptado e a DuckDive, escola de surf adaptado – instituições que no seu trabalho diário pretendem mudar mentalidades e tornar possíveis atividades que outrora pareciam impossíveis, ao mesmo tempo que promovem o espírito de grupo e aumentam a autoestima dos seus participantes.

Este vídeo – impulsionado pela Panasonic e pela DuckDive – procura assinalar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e transmitir que é preciso acreditar e ter força de vontade para conseguir alcançar o que se pretende na vida, apesar das diferentes dificuldades com as quais nos vamos confrontando…

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Os nossos artistas




Ser artista é ser alguém!
Que bonito é ser artista,

Ver as coisas mais além
          Do que alcança a nossa vista!
                                                                                                               (A. Aleixo)


A arte é força imanente que nasce e morre com a gente (A. Aleixo)


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Abstinência (Tecnológica) - "Uma boa coisa, desde que praticada com moderação." (Millôr Fernandes)

Jovens apenas conseguem concentrar-se por períodos de três a cinco minutos.
Já interrompeu uma tarefa apenas para verificar o seu perfil nas redes sociais? Ou perdeu uma conversa à mesa do restaurante porque estava a responder a mensagens no smartphone? Não está sozinho.
Segundo um estudo coordenado por Larry Rosen, professor da Universidade Estadual da Califórnia e investigador da chamada "psicologia da tecnologia", a capacidade média de concentração dos participantes das suas pesquisas vai de 3 a 5 minutos. O problema, defende o estudo, acentua-se à medida que o uso de tablets e smartphones se intensifica e as consequências podem ser nefastas para a capacidade de ler, aprender e executar tarefas.
"Se estamos sempre a trocar de tarefas a todo o momento, nunca passamos tempo suficiente a aprofundar nenhuma delas. Três minutos certamente não bastam para estudar", diz Rosen. Por isso, o neurocientista sugere técnicas simples para "reprogramar" o cérebro daqueles que já estão viciados em tecnologia e reconquistar a habilidade de prestar atenção.
“Imaginemos, por exemplo, a hora do jantar de uma família comum. Hoje em dia, todos jantam com o telemóvel por perto. A sugestão é: no início do jantar, todos possam usar os smartphones por um ou dois minutos, mas depois têm de se separar deles para não verem as mensagens a chegar. Após 15 minutos, todos têm permissão para consultar o telefone novamente, por um minuto. Depois aumenta-se gradualmente esse período de 15 para 20 e 30 minutos, treinando o cérebro para não se distrair”, afirma.
O exemplo pode ser aplicado a outras situações do quotidiano, mas implica sempre um período de abstinência tecnológica.


sábado, 15 de fevereiro de 2014

"Quem te aconselha em vez de te ajudar não é bom amigo." (Giovanni Croce)

Carl Beukes (esquerda) é o motorista que auxilia Moshoeshoe Chabeli (direita), o cego à procura de seu filho
O lugar é selva urbana, África do Sul. Um jovem espera em um posto de gasolina em seu carro quando ele percebe um velho cego descer de um ônibus, e seu chapéu levado por uma súbita rajada de vento. O jovem corre para ajudar o velho a buscá-lo, e o senhor cego mostra-lhe um pedaço de papel com um endereço de quem ele está tentando alcançar.
Assim começa mais um comercial verdadeiramente inspirado. O jovem dirige o carro com seu novo amigo ao redor da cidade, tentando ajudá-lo a encontrar a casa de seu filho. Quando eles chegam ao endereço anotado no papel, eles descobrem que o filho não mora mais lá, mas eles continuam a procurar juntos, parando para mostrar às pessoas uma fotografia do filho, na esperança de encontrá-lo.
Quando o jovem reconhece a academia de boxe na fotografia tirada, muda o rumo em direção ao ginásio para obter pistas do instrutor de ginástica. Eles finalmente acabam chegando na casa do filho, e o cego, que descobre que seu novo amigo é, naturalmente, o motorista de um Volkswagen – o carro do povo.
Clique para ver todo o anúncio comercial

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

"A ética é a estética de dentro." (Pierre Reverdy)

A compra de uma prenda para oferecer à cara-metade é quase obrigatória no Dia dos Namorados. Perfumes, peluches, flores, jóias, lingerie… as opções são muitas. Mas antes de ir a correr comprar qualquer uma destas prendas fique a conhecer estas 20 sugestões de lingerie ética – indicadas pelo Ecotourre.
Muitos têm a consciência de que já é possível comprar as últimas tendências da moda mas que são confeccionadas de forma ética e ecológica. Mas muitos não sabem que isto também se aplica à roupa interior, que é confeccionada de forma sustentável, amiga do ambiente e sem ser produzida através do trabalho infantil.
1.Atreva-se o máximo que puder
Concebida para pessoas com mais curvas, esta lingerie é feita à mão na baixa de Los Angeles a partir de malha de bambu. Embora ainda tenha uma colecção pequena, a marcaClare Bare pretende lançar brevemente mais algumas peças.
2.De Nova Iorque com amor
Lilipaiche é uma marca criada por três japonesas que se mudaram para Nova Iorque e criaram uma linha de roupa interior feminina de luxo, feita a partir de algodão orgânico, seda, cetim e linho.
3.Organicamente sua
Já pensou que é possível fazer roupa de seda sem se ter de sacrificar o bicho-da-seda e sem estragar o tecido natural? A Ayten Gasson é uma das marcas que utiliza esta técnica na confecção da sua linha de roupa interior, nomeadamente esta bela camisola de noite.
4.Maus caminhos
Directamente dos catálogos dos anos de 1960, a The Loved One cria linhas de lingerie inspiradas nas pin-ups e nas tendências passadas.
5.Mariposa
“Sexy” não tem de ser sinónimo para um desfile de corpos desnudados. A PACT cria roupa interior confortável para o dia-a-dia, fabricada a partir de algodão orgânico, que também é sexy.
6.O diabo também gosta de detalhes
Feita nos Estados Unidos, a partir de charmeuse de seda, a roupa interior da Between the Sheets, combina o conforto e os pormenores da Art Deco em cada peça.
7.Açúcar e especiarias
Rendas, laços e tutus são alguns dos pormenores presentes na lingerie da Zinke, feita nos Estados Unidos.
8.Sob disfarce
Diz-se que o que conta é o interior. Tendo em conta esta premissa, a Daisy & Elizabeth criou uma linha de roupa interior discreta, feita a partir de tecidos com baixo impacto ambiental, como o algodão orgânico, polyester reciclado, nylon reciclado e fibras de celulose.
9.Em bruto
Bazsarózsa criar peças de roupa interior descomplicadas de aparência simples, mas com pequenos detalhes que lhes conferem um toque requintado. A linha é feita a partir de algodão orgânico.
10.Os opostos atraem-se
Feito por encomenda a partir de Washington, a roupa da Sandmaiden é feita a partir de algodão orgânico.
11.Design estrelar
Desenhada pela conceituada estilista internacional Stella McCartney, a linha de roupa interiorStella é toda em tons nus, com muitos ornamentos e rendas, feita a partir de algodão orgânico e peças de metal reciclado.
12.Charme a dois
O algodão orgânico da Loup Charmant, diz o Ecoutorre, é um show burlesco para dois.
13.Tons de pêssego
Em tons pastel e de pêssego a roupa de noite da ALAS é feita totalmente a partir de fibras de algodão orgânico e tingida com tintas de formaldeído.
14.Ooh la la
Feita a partir de algodão de bambu, a roupa de noite da Eberjey é modestamente imodesta.
15.Está tudo dito
Em algodão orgânico, a Hanky Panky possui uma vasta gama de roupa interior para o dia-a-dia num grande leque de cores.
16.Totalmente americano
Totalmente fabricada à mão nos Estados Unidos, esta linha de lingerie da Flint and Tinder é limitada.
17.Coroa da glória
Naked Princess confecciona bodies feitos a partir de fibras orgânicas com um toque do requinte francês.
18.Corações
Porque não ter vários corações em várias partes do corpo? Esta é a sugestão da Only Heartspara este dia especial.
19.Peças curtas
Peças de lingerie de inspiração vintage é o que oferece a colecção de Deborah Marquit, de Nova Iorque.
20.Baixo impacto
Feitas em Portland, no estado do Maine, as peças da linha da Brook There são tingidas com tintas de baixo impacto ambiental.


Uma outra face da violência doméstica. Ainda mais sórdida


Viseu: Jovem agride deficiente


Uma jovem de 19 anos, deficiente motora, terá sido ontem à tarde empurrada pelo namorado, de 26 anos, para fora do carro e abandonada na avenida das Forças Armadas, em Viseu, após uma discussão. O jovem arrancou a grande velocidade e Nádia Correia foi assistida no Hospital de Viseu. A PSP foi chamada ao local e afirma estar a investigar um crime de violência doméstica.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

"Nenhum dia é festivo por ter já nascido assim: seria igualzinho aos outros se não fôssemos nós a «fazê-lo» diferente." (José Saramago)


Decorria o reinado de D. José I, quando, em 12 de Fevereiro de 1761, faz hoje precisamente 253 anos, a escravatura foi abolida pelo Marquês de Pombal na Metrópole e na Índia, embora  os primeiros escravos tenham sido libertados apenas em 1854, os do Estado, e os escravos da piedosa Igreja tenham tido de esperar até 1856. O processo concluiu-se com a lei de 25 de Fevereiro de 1869, que proclamou definitivamente a abolição da escravatura em todo o Império Português até ao final de 1878. Portugal ter sido dos primeiros países a abolir a escravatura não nos enche de orgulho. Ninguém se orgulha do que já não se quer lembrar. Olhamos para o calendário, vemos feriados dedicados ao imaginário católico mas nem o 12 nem o 25 de Fevereiro vêm assinalados nessa qualidade. O que não se recorda cai rapidamente no esquecimento. Se os feriados ainda servem para que cada povo saiba quem é e de onde vem, factor essencial para projectar para onde quer caminhar, o dia de hoje devia ser feriado nacional. A reintrodução crescente de novas formas cada vez mais sofisticadas de escravatura dos dias que correm justificam-no hoje mais do que nunca.

Vale a pena, se a ambição não é pequena


Candidaturas abertas de 3 de fevereiro a 6 de março

Dirigidas a instituições públicas ou privadas, individualmente ou em parceria.
O projeto Educação Especial da Fundação Calouste Gulbenkian visa apoiar atividades destinadas a promover a educação, no âmbito da intervenção precoce, reabilitação e integração escolar e social de crianças e jovens com necessidades educativas especiais.
As candidaturas terão que contemplar as seguintes iniciativas:
a) Ações de formação para professores, educadores e outros profissionais ligados à educação;
b) Ações de formação para pais e encarregados de educação de crianças e jovens com necessidades educativas especiais, promovidas por Associações de Pais, ou outras instituições, preferencialmente ligadas a instituições de ensino;
c) Aquisição de equipamentos para melhoria da qualidade do atendimento e da aprendizagem do público-alvo.

Consultar Regulamento, Formulário on-line e mais informação.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

"Não é colocando o dever em primeiro lugar e o êxito em segundo, que se eleva o padrão da virtude?" (Textos Confuccionistas)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA

Artigo 18.º
Deveres dos formandos
Sem prejuízo no disposto no ECD, o docente, enquanto formando, tem o dever de:
a) Cumprir as suas obrigações legais em matéria de formação contínua de docentes;

b) Participar de forma empenhada nas ações de formação contínua consideradas prioritárias para a concretização do projeto educativo da escola e para o desenvolvimento do sistema educativo;

c) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os docentes;

d) Partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didáticos e os métodos pedagógicos, no sentido de difundir as boas práticas;


e) Cumprir com os deveres de pontualidade e assiduidade. 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

"Um indivíduo pode sorrir, sorrir, e ser um vilão." (Shakespeare)

Suzanne Basso foi condenada em 1999 por liderar um grupo que torturou e assassinou o deficiente mental Louis ‘Buddy’ Musso.
O crime ocorreu no Texas, nos EUA. Suzanne foi condenada, junto com seis réus, por assassinato e tortura.
Basso, que tinha 59 anos, foi uma das 14 mulheres executadas por estarem no corredor da morte em quase quatro décadas. Nenhum dos outros réus enfrentou a condenação de pena de morte.
Basso foi, oficialmente, apontada como a líder do grupo, foi condenada a receber uma injeção letal. Ela foi declarada morta 11 minutos após receber o medicamento na Penitenciária Estadual do Texas.
Os presentes afirmam que ela sorriu antes de receber a injeção. Ela teria prometido ao deficiente casar com ele, mas acabou matando-o para ter acesso à sua apólice do seguro de vida.


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

"A competência sem autoridade é tão importante como a autoridade sem competência." (Gustave Le Bon)

É muito importante que hoje o professor tenha bastante competências na área dos meios de comunicação sociais. Falamos de colecções de canais de comunicação online, de comunidades que interagem partilham e colaboram na produção de conteúdo. Falamos especificamente de aplicações ou serviços web dedicados ao microblogging, redes sociais, bookmarking social, curadoria, wikis, fóruns, ...
Neste contexto, partilho um infográfico elaborado pelo editor do blogue educational technology and mobile learning O infográfico foi produzido a partir de um post de Doug Johnson do blogue The Blue Skunk Blog.


domingo, 9 de fevereiro de 2014

"A personalidade do indivíduo pode ser testada por três coisas: negócios, vinho e conversa." (Textos Judaicos)

Testes para Avaliação da Personalidade

EFS – Escala Factorial de Socialização, entre os 14 e os 64 anos, para aplicação individual ou colectiva;
EFEx – Escala Factorial de Extroversão, entre os 14 e os 55 anos, para aplicação individual ou colectiva;
EFN – Escala Factorial de Ajustamento Emocional, entre os 16 e os 50 anos, para aplicação individual ou colectiva;
IFP – Inventário Factorial de Personalidade, entre os 18 e os 60 anos, para aplicação individual ou colectiva;
PCL-R – Escala Hare, para diagnóstico de psicopatia na população masculina adulta;
Pirâmides Coloridas de Pfister (projectivo), a partir dos 7 anos até indivíduos idosos, para aplicação individual;
Psicodiagnóstico de Rorschach
 (projectivo), para crianças e adultos, para aplicação individual;
TAT- Teste de Apercepção Temática
 (projectivo), a partir dos 14 anos, para aplicação individual;
Teste do Desenho de Família
 (projectivo), a partir dos 5 anos de idade, para aplicação individual;
Z-Teste – Técnica de Zulliger
 – entre os 16 e os 66 anos, para aplicação colectiva.