sexta-feira, 14 de junho de 2013

"Que se cale aquele que fez um benefício. Que o divulgue aquele que o recebeu." (Séneca)


O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) diz que demasiadas crianças e adolescentes com deficiência ainda encontram diversas formas de discriminação e exclusão, negando-lhes a oportunidade de levarem uma vida cumprindo e contribuindo para o progresso social, cultural e económico das suas comunidades.
No relatório anual Estado de Crianças do Mundo, UNICEF diz que as crianças com deficiência são os menos propensos a receber cuidados de saúde ou ir à escola.
Estão entre os mais vulneráveis ​​à violência, abusos, exploração e negligência, especialmente se estão escondidos ou colocados em instituições.
O relatório diz que as crianças com deficiência não devem ser vistas como meros beneficiários de caridade, mas sim como crianças com igualdade de direitos, incluindo o direito à vida, bons cuidados de saúde, nutrição, educação, expressão e proteção legal.
Abid Aslam, da UNICEF, diz que o relatório deste ano desafia as pessoas a ver a criança antes da deficiência.
"Eles têm sonhos. Eles têm a capacidade para cumprir esses sonhos. E, como temos mostrado no relatório, dando-lhes uma chance, eles contribuem para a vitalidade das suas famílias e das suas comunidades. Isso significa fazer um compromisso sério para encontrar as crianças com deficiência, compreender as suas necessidades, incluí-las na concepção de soluções, bem como no projeto de avaliação de apoios e serviços que se destinam a dar-lhes uma chance de sobreviver, prosperar, ser bem sucedido."
A UNICEF pede a mais governos para ratificar e implementar a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e a Convenção sobre os Direitos da Criança, e para apoiar as famílias para que possam fazer face aos mais elevados custos inerente ao cuidado de crianças com deficiência.
Patrick Maigua
Rádio das Nações Unidas
Genebra

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