sábado, 29 de junho de 2013

O silêncio dos cemitérios são muito irritantes. Prefiro o silêncio das bibliotecas. (M. M. Soriano)

Em Istambul, no Parque Gezi, o epicentro dos protestos das últimas semanas (que fazem vacilar o governo de Erdorgan), surgiu do nada, improvisada com tijolos, uma pequena biblioteca que serve de combustível intelectual para os manifestantes. De um lado, há canhões de água e gás lacrimogéneo. Do outro, pessoas desarmadas que lutam pela preservação de um parque e lêem livros. O Bibliotecário de Babel por estes dias também é turco e não conhece biblioteca no mundo mais bela que a de Gezi, a céu aberto, debaixo das árvores, erguida contra a opressão.








Sem comentários:

Enviar um comentário