domingo, 19 de maio de 2013

No meu tempo, também havia choques! Mais artesanais, é certo


Pequenos choques no cérebro podem ajudar os alunos a aumentar a rapidez com que resolvem um problema matemático. Cientistas acreditam que a estimulação cerebral poderá ser usada para ajudar quem que precisa de um pequeno empurrão com a matemática.
Psicólogos da Universidade de Oxford, em Inglaterra, concluíram que os estudantes que eram submetidos a um procedimento de estimulação cerebral durante cinco dias, resolviam 27% mais rápido um problema aritmético que um estudante que não o tivesse feito.
Se estudos futuros comprovarem que a intervenção resulta e que é segura, este procedimento barato e não-invasivo pode vir a ser usado para aumentar o rendimento cognitivo daqueles que ficam para trás na matéria.
No estudo, publicado no Current Biology, 25 estudantes sofreram pequenas pulsações elétricas no cérebro, enquanto 26 mantiveram aparelho desligado, apesar de pensarem que estavam a também a sofrer estimulação cerebral.
Os alunos realizaram, posteriormente, uma série de testes e os que tinham sido submetidos a estimulação cerebral resolveram os exercícios propostos 27% mais depressa do que os que não tinham sofrido a intervenção, o que revela que os cérebros dos primeiros estariam a trabalhar de forma mais eficiente após a estimulação.
Cohen Kadoshi, o responsável pela investigação, explicou, ao jornal britânico "The Guardian", que o objetivo do estudo é ajudar as pessoas que têm fracas capacidades aritméticas. Calcula-se que 20% da população tem problemas com a aritmética.

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