Quais os planos brasileiros nas áreas de tecnologia e inovação voltados à
pessoa com deficiência?
Para debater essas e outras questões, exatamente a dois anos da Copa de
2014, será promovido o Copa for All, primeiro debate brasileiro com foco na
acessibilidade da Copa 2014 e Olimpíadas 2016. “Escolhemos o tema porque ainda
não conhecemos os projetos de acessibilidade relacionados às arenas, aos
hotéis, aos aeroportos e outros equipamentos que estão sendo preparados para os
megaeventos”, destaca Rodrigo Prada, um dos organizadores do encontro.
Prada lembra que na Copa 2010 alguns estádios construídos para o Mundial da
África do Sul não foram projetados para atender requisitos de acessibilidade e
o que se viu foi um grande desrespeito aos portadores de necessidades
especiais. “A Fifa reforça as orientações quanto à segurança nos estádios, como
procedimentos e equipamentos para evacuação do local em caso de emergência.
Porém, a entidade que organiza o Mundial não especifica, por exemplo, qual o
número de lugares destinados a pessoas com deficiência, deixando a critério da
legislação do país esta definição”.
Um serviço de apoio é recomendado pela FIFA, para que todas as pessoas com
deficiência possam ser atendidas. Mapas táteis do estádio, sinalização em
Braille e pisos táteis são itens importantes para quem tem deficiência visual.
Para atendimento de pessoas com deficiência auditiva, é importante contar com
profissionais treinados para interpretar a Língua Brasileira de Sinais
(Libras), que apesar de ser utilizada somente no Brasil possui semelhanças com
outras línguas estrangeiras de sinais.
Além dos estádios, toda a infraestrutura das cidades também deve ser pensada
sob a ótica da acessibilidade. Pois o evento influenciará outras áreas como a
de transportes aéreo e rodoviário, hotelaria, informação, além da visitação
turística nos pontos importante de cada cidade-sede.
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