Apesar dos esforços das ONG e dos fundos comunitários, a principal minoria europeia não vive melhor do que vivia há 10 anos. Falta de acompanhamento em Bruxelas, corrupção dos responsáveis locais e desinteresse dos estados são as principais razões para isso acontecer.
Dia 8 de abril é o Dia Internacional dos Ciganos, mas uma parte importante dos 12 milhões que vivem na Europa continua a viver no limiar da pobreza. As tensões étnicas acentuam-se, como pudemos constatar pelos ataques aos acampamentos ciganos, em Itália, em 2008, ou pelas ameaças de paramilitares racistas, na Hungria.
No passado mês de setembro, milhares de búlgaros saíram à rua, gritando palavras de ordem do género, "Ciganos, é fazer sabão com eles!". "O tratamento dado aos ciganos é o teste decisivo da democracia", afirmava, profeticamente, o então presidente checo, Václav Havel, em 1993. A transição para o capitalismo teve consequências desastrosas para estes indivíduos. Durante o regime comunista, tinham emprego e eram alojados e escolarizados gratuitamente. Neste momento, muitos perderam o emprego e o alojamento e o racismo para com eles ressurgiu impunemente.
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