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Governo e editores de manuais escolares já acordaram os preços a praticar em relação aos livros para o próximo ano letivo e fixaram um aumento máximo de 2,6%, tanto no ensino básico como no secundário.
Apesar de ser superior ao verificado em 2010/2011 - o preço dos manuais reimpressos foram então limitados a uma subida de 1,1% no básico e ao congelamento no secundário - o aumento acaba por ficar abaixo da taxa de inflação.
Na convenção assinada entre a Direção-Geral das Atividades Económicas e a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros justifica-se esta limitação extraordinária "tendo em conta a situação económica adversa que o país enfrenta, bem como os compromissos assumidos no âmbito do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro". O que significa que os editores aceitaram prescindir, até 2014, dos agravamentos anuais que a lei normalmente permitiria.
Mesmo assim, os aumentos vão pesar nos orçamentos familiares. Entre os manuais que vão ser objeto de nova adoção em setembro, o mais caro será o de Matemática A do 12.º ano, que custará 37,51 euros. Entre estes, o mais barato é o de Língua Portuguesa do 3.º ano (9,46 euros).
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