A conferência foi organizada pela Fundação e pelo Centro Europeu de Fundações (EFC), com o apoio do Centro Português de Fundações.
Sofia Lourenço, gestora de políticas na Comissão Europeia, referenciou a temática das políticas europeias para a deficiência defendendo a ” acessibilidade como pré-requisito para uma participação total na sociedade e para o pleno exercício dos direitos fundamentais das pessoas com deficiência…”, e, afirmou que “…a falta de condições de acessibilidade pode representar uma barreira impeditiva para as pessoas com deficiência de exercerem plenamente os seus direitos fundamentais, incluindo os de cidadania da União Europeia, limitando a sua participação e liberdade no acesso ao emprego, educação e formação, saúde, desporto, lazer, actividades culturais e recreativas”. Esta ideia foi corroborada por Carmen Arroyo de Sande, do EFC, ao afirmar a necessidade da criação de uma sociedade acessível a todos e, o papel primordial das pessoas com deficiência na defesa dos seus direitos.
Miguel Palha, Jorge Casimiro, Jorge Falcato Simões, Vera Bonvalot e Salvador Mendes de Almeida apresentaram experiências e pontos de vista sobre questões relativas às acessibilidades, comunicação e informação para a inclusão das pessoas com deficiência, sublinhando a importância de passar à acção.
Neste dia a Fundação a recebeu a distinção Selo Acesso que reconhece o esforço na criação de melhores condições de acessibilidade para quem tem necessidades especiais. A administradora da Fundação, Isabel Mota, recebeu o prémio orgulhosa, e deixou a promessa de que a Gulbenkian continuará a melhorar as suas estruturas para que possa ser cada vez mais acessível a todos.
Acessibilidades na Gulbenkian
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