(…)Gabriel não fala e nem consegue se comunicar por meio de
gestos, em razão da deficiência gerada durante o parto, entretanto, é capaz de
entender as pessoas que conversam com ele. “Ele presta muita atenção nas
professoras e, depois, eu vou auxiliando nos exercícios que são feitos no ritmo
dele. O Gabriel escreve em uma espécie de quadro que fica no chão com moldes de
madeira e imãs. Ele usa os pezinhos para montar as letras. Além disso, possui
um computador adaptado e com os pés usa um mouse para clicar nas letras que
aparecem na tela”, contou ao G1 a monitora que o acompanha diariamente
na escola, Aparecida Ferreira dos Santos.
Ela
destaca que a criança assiste todas as aulas com os colegas e atua como
monitora de Gabriel há três anos. O garoto nasceu no município de Alta
Floresta, a 800 km da capital, mora com os pais e tem mais dois irmãos, sendo
de 8 e 10 anos de idade. Há quatro anos mudou com a família para Chapada, onde
reside em um loteamento. Gabriel é estudante do 6º ano do ensino fundamental e
se esforça para acompanhar as aulas junto aos colegas de sala, na Escola
Estadual Prof. Ana Tereza Albernaz, como destaca a professora de língua
portuguesa, Ângela Malta do Carmo Faria. “O Gabriel é super participativo, tem
uma ótima socialização com os colegas. É uma pessoa de bem com a vida, uma
criança muito dedica e meiga”, avalia.(…)
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