A ciência está em todo o lado. Mas será que também a podemos
encontrar no imaginário fantástico das histórias infantis? Nos castelos
assombrados, na floresta labiríntica, na casa de chocolate de Hansel e Gretel,
no espelho mágico da Bruxa Má ou num pé de feijão que cresce sem parar até
tocar no nariz de um gigante?
Era uma vez… Ciência
para quem gosta de histórias é
uma exposição interactiva de ciência e tecnologia que explora fenómenos e
conceitos das ciências naturais, como a Física, a Química, a Matemática, a
Geologia e a Biologia, mas também das ciências sociais e de outras áreas do
saber.
Será possível construir uma casa de palha que resista ao sopro
do lobo? E uma máquina que desmascare as mentiras do Pinóquio? Porque tinha
afinal o lobo uma boca tão grande? Conseguimos dar uma ajudinha à Hansel e ao
Gretel para encontrar o caminho de volta para casa? Poderá o João ter uma
pegada maior do que a do gigante? Teria a Branca de Neve um problema sério de
despigmentação?
Perdermo-nos numa floresta é bem melhor do que nos perdermos no trânsito,
especialmente se conseguirmos sentir o passar das quatro estações, os cheiros,
as texturas das árvores. E ainda encontrar uma mão cheia de fábulas: um sapo
que quer ser boi, uma cegonha prevenida para o mau feitio de uma raposa e uma
tartaruga que não deixa que lhe dêem a volta.
Era uma vez... Ciência para
quem gosta de histórias foi
inteiramente produzida pelo Pavilhão do Conhecimento com a colaboração
científica do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, do Instituto de
Telecomunicações (Instituto Superior Técnico), do Instituto de Sistemas e
Robótica (IST), do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos
Genéticos (Universidade do Porto), do Porto Interactive Center (UP) e do
Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária.
A
exposição contou, desde o seu início, com o acompanhamento e consultoria de uma
comissão científica presidida por Jorge Buescu (Departamento de Matemática da
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) e composta por Alexandra Nobre
(Centro de Biologia Molecular e Ambiental, Departamento de
Biologia da Universidade do Minho), Ana Margarida Ramos (Departamento de
Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro) e Miguel Borges de Almeida
(Doutoramento em Engenharia Electrotécnica do IST e em Computer Science pela
Aalto University, Finlândia).
É uma exposição alegre, divertida e irreverente, com um sentido
de humor que agrada a crianças e adultos. Dirige-se a todos os níveis de ensino
e está acessível a públicos com necessidades especiais. Pode ser visitada no
Pavilhão do Conhecimento até Agosto
de 2014.
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