Nuno Crato
(...)
Em 2013/2014, o MEC deu um primeiro passo para a introdução do
Inglês na componente curricular do 1.º ciclo, permitindo às escolas que assim
optassem por introduzi-lo na Oferta Complementar, sem contudo impedir a sua
oferta nas AEC. O Inglês é este ano oferecido por uma destas vias em 91% das
turmas de 1.º ciclo, e em 97% dos agrupamentos ou escolas não agrupadas com
este nível de ensino. É uma exposição à língua muito significativa, mas o mais
importante é sempre o currículo obrigatório. E esse tem agora cinco anos
seguidos de ensino sistemático e bem programado, dado por profissionais
qualificados para o efeito.
Será preciso fazer mais. Certamente. Por este motivo, solicitei
ao Conselho Nacional de Educação que estudasse o interesse, oportunidade,
viabilidade e forma de introduzir o Inglês mais cedo no currículo, e também
algum modo de continuidade no ensino secundário, porque sabemos que a
proficiência numa língua se desenvolve quando esta é usada e que estagna ou
regride quando o contacto e a prática cessam.
(Público de Hoje)
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