A inclusão e suas práticas giram em torno de uma questão de fundo: a
produção da identidade e da diferença.
A diferença tem sido uma referência pela qual alguns grupos discutem seus
traços a partir de concepções de “comunidade”, enfatizando as necessidades
comuns desses grupos, na sociedade em geral; é uma referência pela qual
demonstramos a desconfiança pós-moderna em relação a discursos unificadores,
universalizantes, que povoam a escola e a sociedade em geral.
Entretanto, a inclusão coloca em xeque a estabilidade da identidade,
usualmente compreendida como algo fixado, imutável; denuncia o caráter
artificialmente construído das identidades existentes, revelando o lado
impensado, inexplorado destas e vai de encontro a todo modelo e padrão identitário
tão celebrado pelas escolas.
Este pequeno extrato foi extraído da Revista Inclusão Social e foi escrito pela
educadora Maria Teresa Eglér Mantoan*.
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