O contexto socioeconómico dos pais influencia as notas dos filhos, mas
escolas e professores dinâmicos podem alterar o "destino" dos alunos,
conclui estudo do Ministério da Educação.
Está
genericamente comprovado, através de vários estudos, que o contexto
socioeconómico das famílias influencia o sucesso escolar dos alunos. E esta
ideia tem sido passada e aceite ao longo dos últimos anos. Mas agora um estudo
levado a cabo pelo próprio Ministério da Educação conclui que há outros fatores a
influenciar os resultados dos alunos, reforçando a necessidade de centrar as
atenções nas escolas e nos métodos de ensino.
A Direção-Geral
de Estatísticas de Educação e Ciência (DGEEC) confirma, através do estudo
“Desigualdades Socioeconómicas e Resultados Escolares”, que “há uma relação
muito forte entre o desempenho escolar dos alunos e o meio socioeconómico dos
seus agregados familiares” a nível nacional, na medida em que os alunos
oriundos de famílias de baixos rendimentos apresentam taxas de sucesso mais
baixas.
Um exemplo:
entre os alunos cujas mães têm uma licenciatura ou bacharelato, a percentagem
de percursos de sucesso (positiva nas provas finais de português e matemática e
zero chumbos nos 7.º e 8.º anos) no 3.º ciclo é de 71%, uma percentagem que cai
para os 19% entre os alunos cujas mães têm habilitações baixas, equivalente ao
4.º ano.
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