Criança está entre os 116 condenados in
absentia por tribunal
do Cairo sob acusações de homicídio, destruição de propriedade e incitamento a
motins e protestos
Uma criança
egípcia de quatro anos foi uma das 116 pessoas que um tribunal do Cairo condenou a prisão perpétua na quinta-feira, pelos alegados crimes
de homicídio, destruição de propriedade e incitamento a motins e manifestações
— num caso que remonta a 3 de janeiro de 2014, quando a criança em questão
tinha apenas um ano e meio de idade.
De acordo com os advogados
de defesa dos arguidos, condenados in absentia, o
tribunal militar que ditou as sentenças recusou-se a aceitar os documentos que provam a idade de Ahmed Mansour Qarni. O
advogado Ramadan Farhat garante que Qarni nasceu em setembro de 2012 e acusa o
tribunal de ignorar o certificado de nascimento da criança e avançar com o
veredito.
Qarni e os outros 115
egípcios condenados esta semana a passar a vida na prisão integram um grupo de mais
de 100 mil cidadãos do país que foram detidos e julgados só em 2015 por
oposição ao regime de Abdel Fattah al-Sisi, apontam contas da Amnistia Internacional.
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