quarta-feira, 30 de março de 2016

A esperança...: um sonho feito de despertares.(Aristóteles)


A família abandonou-o porque pensava estar perante um bruxo. A fotografia do seu resgate correu mundo. Dois meses depois, a história tem um final feliz.

Estava completamente nu e o seu corpo de dois anos denunciava abandono e fome. “Hope”, como viria a ser chamado, aproximou-se da responsável de uma Organização Não Governamental (ONG) a pedir ajuda. Dois meses depois, o resultado: um menino saudável e feliz.
Foi em janeiro que foi captada a imagem de Anja Ringgren Loven a dar água a um menino nigeriano faminto. A fotografia viria a correr mundo pelo choque que causou, como o Observador noticiou na altura.
A atualização do estado de “Hope” (“esperança” em inglês) foi feita agora pelo ABC. No entanto, o jornal espanhol usou erradamente a fotografia do filho de Anja — que aparece várias vezes no seu Facebook com um papel na mão com a inscrição “Hope”. Nos comentários à imagem são vários os seguidores que perguntam se é Hope, mas Anja esclarece.
A história de “Hope” é igual à de tantas outras na Nigéria e foi isso que motivou Anja Ringgren Loven a criar uma ONG para ajudar estas crianças, abandonadas pela família por suspeitas de feitiçaria. Alguns chegam a ser torturados e assassinados.
Anja Ringgren Loven, dinamarquesa, criou há dois anos a Fundação para a Educação e Desenvolvimento das Crianças Africanas. Quando publicou a fotografia de Hope no Facebook, conseguiu angariar cerca de um milhão de dólares em donativos em apenas dois dias. Valor que disse querer aplicar numa clínica para tratar estas vítimas.
No Facebook de Anja foram publicadas fotografias ao longo dos últimos meses que davam conta do estado de saúde do pequeno Hope. Foram também publicadas fotos de pessoas de todo o mundo — algumas terão contribuído com donativos — a segurar uma placa ou uma simples folha de papel com o nome “Hope”.
Na sua última publicação, Anja agradece ao marido e a um outro elemento da ONG o trabalho feito até agora. Pode acompanhar o trabalho desta dinamarquesa aqui.

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