quinta-feira, 31 de março de 2016

Inclusão digital

Aplicativo permitirá que Deficientes Visuais possam realizar pesquisas e ouvir todo o conteúdo da enciclopédia.


A Wikipedia é uma importante ferramenta de pesquisa, um site online recheado de informações, sempre atualizado onde os usuários podem acrescentar informações. As pesquisas efetuadas são feitas no âmbito profissional, acadêmico e até científico. Os seus usuários possuem uma rica quantidade de informação de forma simples, prática e confiável. A Wikipedia, uma enciclopédia composta por vários idiomas (um total de 205 línguas e dialetos), totalmente livre, online, escrita por várias pessoas voluntárias, criada em 2001, mas que nem todos podiam usufruir de seus conteúdos,uma vez que suas informações não são inacessíveis para os deficientes visuais.
No começo desse mês de março, a Wikipedia fez uma declaração que deixará os deficientes visuais animados, informou que fez uma parceria com a empresa KTH, um instituto real de tecnologia da Suécia, para que criassem uma ferramenta que possibilite a leitura de seu conteúdo por usuários com deficiência visual.
Para integrar esse público alvo e tornar seu conteúdo acessível para eles, a plataforma “Wikispeech” será desenvolvida através de crowdsourcing, que nada mais é que ideias, soluções e conhecimentos a partir de um grupo. Além disso, a plataforma terá código aberto, ou seja, será um programa de computador com seu código original licenciado, onde o direito autoral autoriza estudar, alterar e distribuir o software gratuitamente e para qualquer finalidade. Essa intenção em possuir o código aberto é para que os usuários deficientes visuais possam opinar na criação dessa ferramenta.
De acordo com seu desenvolvimento coletivo (pois será elaborado pelos programadores com o auxílio dos usuários), após seu lançamento provavelmente apareçam outras versões. A intenção e expectativa é que o programa expanda para outras 280 línguas.

Fonte: sobreisso.com

quarta-feira, 30 de março de 2016

A esperança...: um sonho feito de despertares.(Aristóteles)


A família abandonou-o porque pensava estar perante um bruxo. A fotografia do seu resgate correu mundo. Dois meses depois, a história tem um final feliz.

Estava completamente nu e o seu corpo de dois anos denunciava abandono e fome. “Hope”, como viria a ser chamado, aproximou-se da responsável de uma Organização Não Governamental (ONG) a pedir ajuda. Dois meses depois, o resultado: um menino saudável e feliz.
Foi em janeiro que foi captada a imagem de Anja Ringgren Loven a dar água a um menino nigeriano faminto. A fotografia viria a correr mundo pelo choque que causou, como o Observador noticiou na altura.
A atualização do estado de “Hope” (“esperança” em inglês) foi feita agora pelo ABC. No entanto, o jornal espanhol usou erradamente a fotografia do filho de Anja — que aparece várias vezes no seu Facebook com um papel na mão com a inscrição “Hope”. Nos comentários à imagem são vários os seguidores que perguntam se é Hope, mas Anja esclarece.
A história de “Hope” é igual à de tantas outras na Nigéria e foi isso que motivou Anja Ringgren Loven a criar uma ONG para ajudar estas crianças, abandonadas pela família por suspeitas de feitiçaria. Alguns chegam a ser torturados e assassinados.
Anja Ringgren Loven, dinamarquesa, criou há dois anos a Fundação para a Educação e Desenvolvimento das Crianças Africanas. Quando publicou a fotografia de Hope no Facebook, conseguiu angariar cerca de um milhão de dólares em donativos em apenas dois dias. Valor que disse querer aplicar numa clínica para tratar estas vítimas.
No Facebook de Anja foram publicadas fotografias ao longo dos últimos meses que davam conta do estado de saúde do pequeno Hope. Foram também publicadas fotos de pessoas de todo o mundo — algumas terão contribuído com donativos — a segurar uma placa ou uma simples folha de papel com o nome “Hope”.
Na sua última publicação, Anja agradece ao marido e a um outro elemento da ONG o trabalho feito até agora. Pode acompanhar o trabalho desta dinamarquesa aqui.

terça-feira, 29 de março de 2016

Uma utopia é uma realidade em potência. (Édouard Herriot)


As Jornadas de Reflexão Educação Inclusiva: Utopia ou Imperativo, uma iniciativa da Comissão de Acompanhamento dos CRI, presidida pela DGE, terão lugar no próximo mês de abril, ao longo do país (consultar Programa e Calendarização).
Organizadas pelas Delegações de Serviços Regionais da DGEstE, em conjunto com as organizações com assento na CA dos CRI, as Jornadas têm como destinatários os Agrupamentos de Escolas e CRI parceiros, podendo inscrever-se elementos da direção dos AE, docentes de educação especial, terapeutas e psicólogos dos CRI, bem como encarregados de educação.
As inscrições encontram-se abertas até 30 de março, em http://area.dge.mec.pt/jornadascri/

segunda-feira, 28 de março de 2016

20 anos (não) é muito tempo

"É costume dizer-se que para educar uma criança...", diz a minha mãe do outro lado do telefone. Reviro os olhos porque já sei que me vai dizer que "é preciso uma aldeia", mas não, ao fim de tantos anos e de tantas histórias e dizeres repetidos, a minha mãe consegue surpreender-me: "para educar uma criança são precisos 20 anos antes de ela nascer."
Por segundos fico baralhada, então não é o ditado africano da aldeia, da comunidade que se junta para educar os novos membros, para os ensinar a viver em comunidade? Não. São 20 anos, mas duas décadas antes de a criança ser nascida?
OK, já percebi! São 20 anos, o tempo dos seus pais, eles próprios serem educados e, antes deles, os pais dos seus pais. São precisas gerações e gerações.
É preciso sabermos namorar! O quê?!, pergunta o leitor, já muito confuso, então não era educar?! É verdade, é preciso saber muito bem como se escolhe e quem se escolhe para ser o pai ou a mãe dos nossos filhos. Daí os tais 20 anos. Porque, lá está, tudo reside na educação, na forma como fomos educados, na forma como vamos educar – não as palavras, mas os exemplos que damos – e, para educar, somos precisos dois! Dois e toda a nossa experiência e a dos nossos antepassados!
BW


sábado, 26 de março de 2016

Nada é permanente, salvo a mudança.(Heráclito)

(…)
Os mais afetados serão as crianças, diz a revista brasileira Crescer. Embora pareça pouco tempo, o da adaptação, os mais pequenos podem ficar mais preguiçosos na semana seguinte. O relógio biológico é mais lento e exige habituação. Tudo porque a melatonina, a hormona produzida pela glândula pineal que participa na regulação dos ritmos biológicos, é ativada e alterada pela falta de luz, provocando instabilidade na rotina. Há todo um repertório de sintomas que estão intimamente ligados a esta adaptação: mau humor, cansaço, falta de apetite e preguiça. “Não se deve dormir durante o dia para compensar a noite mal dormida”, explicou Leonardo Ireradi, um neurologista de um hospital de São Paulo.
Existem alguns truques para tornar menos brusca esta cambalhota na rotina. Antecipar a mudança do horário, para se habituar aos poucos, e evitar alimentos pesados e estimulantes são um bom princípio. Mas nem tudo é mau, pois um estudo — sim, mais um — mostrou que no horário de verão pais e filhos passam mais tempo juntos, e ao ar livre.

(…)

O que é doce nunca amargou


Nesta altura de festa e da doçaria toda que engloba, levantam-se as dúvidas habituais a quem segue uma dieta sem glúten: que ovos/amêndoas são isentos? Os seguintes produtos, que encontrei em diferentes lojas, estão indicados como isentos 

sexta-feira, 25 de março de 2016

"A saúde depende mais das precauções que dos médicos".(Jacques Bénigne Bossuet)

Estudo conclui que filhos de mães pouco escolarizadas tendem a ser obesos

Em Portugal, 21% das crianças têm excesso de peso e 6,5% são obesas.

Dois investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) participaram num estudo internacional que conclui que os filhos de mães com baixa escolaridade apresentam um risco maior de terem excesso de peso e obesidade.
De acordo com um comunicado sobre o estudo enviado pelo ISPUP, no qual participam os investigadores Henrique Barros e Sofia Correia, da Unidade de Pesquisa de Epidemiologia daquele instituto, em Portugal registaram-se “percentagens elevadas e excesso de peso e de obesidade e uma percentagem elevada de mães pouco escolarizadas”.
Apesar das desigualdades de género terem sido semelhantes às observadas em outros países europeus, a diferença absoluta na proporção de excesso de peso entre os extremos de escolaridade foi “particularmente elevada nas raparigas”, acrescenta.
Portugal apresentou uma percentagem de 21% de crianças com excesso de peso (resultado parecido com o observado em Espanha e Reino Unido), variando entre 9% na Holanda e 24% na Grécia e em Itália, lê-se na nota informativa. Em relação à obesidade, o estudo mostrou variações entre 1% em França e 6.5% em Portugal.
Para a investigação Impacto da Baixa Escolaridade Materna no Excesso de Peso e Obesidade na Primeira Infância na Europa foram recolhidos dados de 11 estudos europeus de coorte – projectos prospectivos em que os participantes são avaliados ao longo do tempo.
Esses estudos, iniciados em fases “muito precoces”, levaram a num total de 45 413 crianças entre os 4 e os 7 anos, tendo os dados nacionais sido recolhidos no âmbito do projecto Geração XXI, coorte que segue mais de 8500 crianças desde o nascimento (em 2005-2006).
“Independentemente de outras características, o risco de excesso de peso em crianças de mães pouco escolarizadas foi cerca 1.6 vezes superior ao daquelas no topo da hierarquia”, valor que aumentou para 2.6 quando avaliado o risco de obesidade, explicou Sofia Correia. “Em termos absolutos, verifica-se uma diferença média entre os extremos de escolaridade na proporção de excesso de peso e de obesidade de quase 8% e 4%, respectivamente”, acrescentou.
Durante o estudo foram também observadas diferenças sociais na composição corporal das crianças em diferentes países europeus, o que pode contribuir para “perpetuar a desvantagem social” em saúde nos próximos anos, informa ainda o comunicado.

Os autores do estudo concluem que estes resultados “reforçam a urgência de uma intervenção precoce, mesmo antes do nascimento, no sentido de alcançar equidade em saúde”.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Que a importância esteja no teu olhar, não naquilo que olhas.(André Gide)



A metodologia Tutal é um modelo de tutoria em meio escolar vocacionado para a prevenção do abandono escolar e para a promoção de um novo modelo comunicacional entre a escola, a família e a comunidade.

RECURSOS  para implementar tutorias: 

·                       Metodologia Tutal - página e links páginas e links
·                       Perguntas e Respostas - Francisco Simões 
·                       Tutorias Tutal - manual 1 ou aqui 

·                       Tutorias Tutal - manual 2 ou aqui
·                       Tutorias Tutal - manual 3 ou aqui
·                       Tutorias Tutal - Brochura ou aqui


quarta-feira, 23 de março de 2016

Império dos sentados

Vai ter saudades de dar aulas?


Não deixo de dar aulas aos doutoramentos. Mas sempre dei aulas ao primeiro ano e nessa altura é que vale a pena. Para dar aulas a centenas de alunos do primeiro ano, a aula tem de ter uma componente de atração das pessoas, porque aquilo são rapazes e raparigas de 18, 19, 20 anos — a densidade e o número de distrações à volta é muita grande. Manter aquilo tudo concentrado requer um esforço físico. E eu este ano dei comigo a dar aulas sentado. Há dois anos apareceu-me uma arritmia no coração e o professor Seabra Gomes disse-me: “Olhe que você vai ter menos 30% de energia”. Pensei eu: “Vou ter o tanas!”. É verdade, tenho mesmo. Não quero dar aulas sentado.

terça-feira, 22 de março de 2016

Eduque-o como quiser; de qualquer maneira há de educá-lo mal.(S. Freud)


Desde a idade de três anos a criança pode sem dúvida entrar na categoria dos «mal educados» e revelar-se como um pequeno ser completamente desagradável.

segunda-feira, 21 de março de 2016

“Estes alunos têm sonhos, têm direito a ter todos os sonhos do mundo e cabe a nós ajudá-los”, conta o director,



É bom ler uma notícia positiva no universo da educação. Não é que não existam muitas matérias ou experiências que as possam inspirar. Creio que nos falta um pouco a “cultura" de valorizar e divulgar o que corre bem. Embora se compreenda estamos quase sempre mais direccionados para os muitos problemas e dificuldades sempre presentes no complexo universo da educação.
Vem esta introdução a propósito do trabalho do Público sobre a Escola Básica 123 do Curral das Freiras. Serve a freguesia mais pobre da Madeira e em 2015 os seus alunos conseguiram a terceira melhor média nacional no exame de Português do 9.º ano, correspondente a melhor escola pública. Em Matemática, os resultados também foram muito bons com a colocação em 12.º lugar do ranking entre as escolas públicas e integrando 100 melhores no ranking global.
Algumas notas breves
A associação entre os resultados escolares dos alunos e variáveis de natureza sociodemográfica como meio social, económico e cultural, circunstâncias de vida, estilos parentais, etc. etc., está estabelecida de há muito.
No entanto, também sabemos que a escola faz, pode fazer a diferença, ou seja, o trabalho na e da escola e dos professores é um factor significativamente explicativo do sucesso dos alunos mais vulneráveis e capaz de contrariar o peso das outras variáveis que estão presentes nesses alunos. Neste contexto torna-se ainda mais relevante o trabalho realizado por alunos, professores, pais, funcionários e técnicos na Escola Básica 123 do Curral das Freiras.
O trabalho na escola envolvendo organização, clima e liderança por exemplo e, finalmente o trabalho em sala de aula em que surge a diferença produzida pelo professor, pelos professores.
Quando abordo estas questões cito com frequência uma afirmação de 2000 do Council for Exceptional Children, "O factor individual mais contributivo para a qualidade da educação é a existência de um professor qualificado e empenhado".
No entanto a existência de professores qualificados e empenhados não depende só de variáveis individuais de cada docente, decorre também de um conjunto de políticas educativas que promovam a qualificação, a motivação e a valorização a diferentes níveis do trabalho dos professores.
De políticas educativas que em termos genéricos e em termos mais particulares como currículos, sistema de organização, recursos humanos docentes, técnico e funcionários, tipologia e efectivo de escolas e turmas, autonomia das escolas são apenas alguns exemplos de como a diferença tem que ser construída também antes de chegar à sala de aula.

E nesta matéria também temos muito trabalho para realizar.

sábado, 19 de março de 2016

Damos conselhos, mas nunca inspiramos comportamentos.(François La Rochefoucauld)



Aconselhando livros

- Já leste este livro?
- Não.
- E este?
- Também não.
- E já agora este?
- Não, também não.
- Puxa! és uma rapariga de sorte.
- De sorte!?... Porquê?
- Porque tens a sorte de os ir ler pela primeira vez.


quinta-feira, 17 de março de 2016

A educação é a descoberta progressiva da nossa ignorância.(Will Durant)

Seminários: "A Escola tem Futuro?"...

Seminários de Doutoramento
ANTÓNIO NÓVOA
Debater questões atuais da investigação em educação, do papel e problemas atuais da escola e da universidade às questões que se colocam relativamente ao seu futuro, do lugar da educação no espaço público e da formação dos professores às representações sociais e formulação de políticas, passando pelas questões teóricas e metodológicas nomeadamente no campo da educação comparada, é o objetivo de uma série especial de Seminários a realizar por António Nóvoa no auditório II do Instituto de Educação nos dias 15, 19, 22, 26 e 29 de abril. Estes Seminários são destinados em especial aos doutorandos e docentes do IE, mas estão abertos à participação de todos os interessados.


Mais informações aqui.

quarta-feira, 16 de março de 2016

O homem vendido por outro pode não ser escravo; o que se vendeu a si mesmo, esse é o escravo absoluto. (John Ruskin)

A fotografia de um casal branco com uma empregada negra a caminho dos protestos de domingo contra o governo divide as opiniões no Brasil. Resquícios da escravatura ou o racismo está nos olhos de quem vê?

João Valadares, o repórter que tirou a fotografia – e que não é fotografo – diz ao PÚBLICO que ela “cumpriu o objectivo”. “Um país inteiro está a debater o que é que há nessa foto, que simbolismo é esse que ela carrega.” João Valadares não estava sequer a trabalhar quando fez a fotografia. Publicou-a no seu Instagram, com mais duas variações da mesma cena, e no Facebook, apenas com a legenda “13 de Março de 2016, Ipanema”. O resto está à vista. “Isso só teve uma proporção muito grande porque a foto diz muito sobre o nosso país – sobre o nosso abismo, sobre a condição das pessoas mais pobres, sobre os negros. E é uma realidade que está à nossa frente todos os dias. É um símbolo que não é de agora. Há uma dívida gigantesca para com essa parcela enorme da população.”
Há um discurso comum entre os brasileiros insatisfeitos com 13 anos de governos do PT (Partido dos Trabalhadores) de que os programas e avanços sociais introduzidos a partir da presidência de Lula da Silva para as classes mais desfavorecidas e frequentemente negras – Bolsa Família, quotas raciais para admissão em universidades e instituições públicas, etc. – criaram uma população dependente do Estado e parasitária. “Muitas pessoas deixaram de trabalhar porque passaram a ganhar Bolsa Família”, diz Maria Villagra, secretária, 63 anos.
Profissões como empregada doméstica e babá, que antes eram informais, passaram a estar regulamentadas nos governos de Lula e Dilma Rousseff, incluindo pagamento de horas extraordinárias, subsídio de férias, segurança social, etc. A ascensão social e económica de sectores da sociedade que tradicionalmente estavam confinados à pobreza e a trabalhos de servilismo tem incomodado as elites, como o mais recente cinema brasileiro tratou de mostrar em filmes como O Som Ao Redor, de Kléber Mendonça, e Que Horas Ela Volta, de Anna Muylaert. Muitos brasileiros confessaram, candidamente, no seu Facebook, não ver o que há de errado na fotografia tirada por João Valadares no domingo. O Brasil tem dificuldades em fazer contas com o seu passado esclavagista, daí que algumas das suas manifestações mais arcaicas persistam ainda hoje.
“É uma questão que a sociedade brasileira ainda tem: o mito de que houve uma mestiçagem harmónica, de que a escravatura foi doce, de que nós nos conciliamos, de que a abolição foi feita sem tumulto”, conclui Maria Helena Machado.



terça-feira, 15 de março de 2016

VIRADA INCLUSIVA

Memorial da Inclusão traz história do movimento das pessoas com deficiência
A exposição permanente Memorial da Inclusão: Os Caminhos da Pessoa com Deficiência” foi inaugurada em 2009, na sede da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O espaço contempla, através de fotografias, documentos, manuscritos, áudios e vídeos, a história sociocultural e política do movimento de luta das pessoas com deficiência, iniciado nos anos 80. Conta com 12 ambientes compostos por painéis com logotipia recortada e aplicada em alto-relevo, assim como piso tátil e tubos sonoros que descrevem às pessoas com deficiência visual o conteúdo dos painéis.
Um dos destaques é a Sala Preparatória dos Sentidos, um local escuro, com painéis de texturas diversas, alteração de temperatura e sensores sonoros e de odor, onde se espera que o visitante reflita sobre a importância dos sentidos como tato, visão, audição e olfato.
O ano de 2016 será marcado pelos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, e pensando nisso, o Memorial da Inclusão realiza a exposição Jogos Paralímpicos – Espírito em Movimento, até 26 de fevereiro. Trata-se de 22 painéis que trazem o conceito do termo “paraolimpíadas”, cita modalidades existentes e destaca atletas brasileiros vencedores de medalhas de ouro e principais precursores no Brasil.
A exposição foi idealizada pela Virada Inclusiva de 2015, ação da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo e aborda uma narrativa histórica sobre as Paraolimpíadas, desde as primeiras disputas esportivas com a participação de soldados que ficaram com deficiência na 2.ª Guerra Mundial até a atualidade, quando o Brasil se torna uma potência nos Jogos Paralímpicos e sedia os jogos em 2016, no Rio de Janeiro.


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segunda-feira, 14 de março de 2016

Acolher e incluir crianças e jovens refugiados

Guia de Acolhimento: Educação Pré-Escolar, Ensino Básico, Ensino Secundário


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Título Agenda Europeia para as Migrações – Guia de Acolhimento: Educação Pré-Escolar, Ensino Básico, Ensino SecundárioEditor Direção-Geral da Educação
Data Março 2016

No âmbito da Agenda Europeia para as Migrações, divulga-se o Guia de Acolhimento – Educação Pré-Escolar, Ensino Básico, Ensino Secundário, que se constitui como uma ferramenta de apoio às escolas e aos docentes, tendo em vista o acolhimento e a inclusão de crianças e jovens refugiados no sistema educativo português.

sábado, 12 de março de 2016

O que é nacional é bom


Se for usada precocemente, esta lente de contacto inovadora, com selo português, permite travar a progressão da miomia até 43%. A lente foi desenvolvida pela Universidade do Minho em parceria com a Politécnica da Catalunha e do Centro Médico Teknon de Barcelona e já foi distinguida nos Estados Unidos. 

As lentes convencionais corrigem apenas a visão central, o que não evita o aumento do tamanho do olho e da miopia, mas esta lente inovadora pode abrandar este crescimento ao atuar também na visão periférica, explica a Uminho num comunicado de imprensa enviado ao Boas Notícias.

"A miopia moderada e alta, que tem maior impacto na saúde visual, inicia em geral entre os 5 e 10 anos de idade, progride fortemente até aos 16 e depois tende a desacelerar. A nova lente de contacto pode permitir uma mudança no final deste processo entre três e cinco dioptrias a menos", diz José Manuel González-Méijome, diretor do Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental (CEORLab) do Centro de Física da UMinho, que coordenou os ensaios em Portugal. 

(…)

sexta-feira, 11 de março de 2016

Estilo - funcionalidade - elegância

(…)
Projetado em titânio sólido, o aparelho mostra as horas através de duas bolinhas: uma delas, localizada na parte superior, indica os minutos, enquanto a outra, localizada na lateral, indica as horas. Um íman faz com que, mesmo que alguém desloque as duas esferas, elas voltem a mostrar o horário correto.





O nome do relógio é uma homenagem a Brad Snyder, oficial da marinha e detentor de uma medalha de ouro nos jogos paraolímpicos. Brad perdeu a sua visão em uma explosão no Afeganistão, mas sempre foi capaz de vencer as dificuldades – e é exatamente isso que o The Bradley propõe.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Eu era um alvo ambulante


James Durbin é um cantor finalista do famoso programa American Idol que tem Síndrome de Asperger e Síndrome de Tourette.
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O pai de James era um baixista e por isso passava muito tempo na estrada a tocar com diversas bandas. Com tenra idade, o seu pai morreu de overdose:” Doeu perdê-lo, mas não tive hipótese de o conhecer bem.” Após a morte do seu pai, James foi diagnosticado com síndrome de asperger e síndrome de tourette: ” à medida que eu crescia todos me diziam “pára com isso!”, mas eu não conseguia. Gozavam sempre comigo e muitas vezes batiam-me. Foi um tempo realmente difícil, eu já me sentia diferente e ainda por cima ser diagnosticado com um problema neurológico não ajudou. Eu sofria de bullying por ser diferente, ter orelhas grandes, por não ter pai e por fazer caretas e barulhos que não conseguia controlar. Eu era um alvo ambulante.”
A mãe de James descobriu o interesse dele pela música. Aos 12 anos recebeu uma guitarra e um livro para aprender os acordes básicos.
“Eu estudei os acordes e aprendi a tocar músicas simples. Durante este processo, eu descobri que não importava se o dia tinha sido mau na escola, eu podia voltar para casa e criar o meu próprio mundo com a música. Eu podia criar música triste ou alegre. Eu usei a dor de ser gozado para me transformar naquilo que realmente era. Mas tinha de voltar para a escola na mesma e o bullying piorou. Eu não sabia mais o que fazer. Lembro-me de até ter alguns pensamentos de me mutilar e de suicídio.”
Alguns anos mais tarde James conheceu a sua esposa – Heidi – “Eu conheci um anjo. Eu não tinha trabalho, carta, carro, objetivos. Ela tinha um diploma, três empregos e objetivos. Ela acreditou realmente em mim. Começamos a namorar e eu comecei a progredir, arranjei emprego, criei uma banda, tirei a carta e obtive o meu diploma.”
Apesar do seu percurso complicado e das dificuldades que experimentou  ao longo da sua vida, James Durbin concorreu ao American Idol. Inicialmente estava preocupado com o facto de ter síndrome de tourette, de ficar nervoso perante o júri, a após ouvir os comentários que foi recebendo ficou mais animado. Neste momento James é casado e tem um filho e tem uma carreira como cantor.

Pelo simples facto de participar e progredir na competição trouxe ânimo e esperança a crianças, jovens e adultos e maior notoriedade para a Síndrome de Asperger e Síndrome de Tourette. James encoraja todos aqueles que têm estas síndromes a sonhar e a perseguir os seus objetivos, apesar das dificuldades.

terça-feira, 8 de março de 2016

Dignidade e conforto

Supermercados aderem à acessibilidade com carrinhos projetados para deficientes



(…)
Pensando nas dificuldades e descaso que diversas famílias convivem em relação às pessoas com necessidades especiais, a Oppacart, criadora do projeto, desenvolveu em parceria com o Grupo Pão de Açúcar os carrinhos que oferecem este tipo de acessibilidade, justamente para facilitar e trazer essa aproximação entre cliente e supermercado.

“A Oppacart é uma empresa que desenvolve carrinhos de compras e equipamentos de movimentação para o varejo. Estamos sempre buscando novidades que possam melhorar o dia a dia dos consumidores. Lançamos esse carrinho na feira APAS de 2015, e estamos muito felizes em poder fazer parte de um movimento que impacta positivamente a sociedade”, revela Mario Schioppa Neto, sócio-diretor da Oppacart.

segunda-feira, 7 de março de 2016

A História é um pesadelo do qual tentamos acordar.(James Joyce)

Memorial da Inclusão traz história do movimento das pessoas com deficiência
A exposição permanente Memorial da Inclusão: Os Caminhos da Pessoa com Deficiência” foi inaugurada em 2009, na sede da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O espaço contempla, através de fotografias, documentos, manuscritos, áudios e vídeos, a história sociocultural e política do movimento de luta das pessoas com deficiência, iniciado nos anos 80. Conta com 12 ambientes compostos por painéis com logotipia recortada e aplicada em alto-relevo, assim como piso tátil e tubos sonoros que descrevem às pessoas com deficiência visual o conteúdo dos painéis.
Um dos destaques é a Sala Preparatória dos Sentidos, um local escuro, com painéis de texturas diversas, alteração de temperatura e sensores sonoros e de odor, onde se espera que o visitante reflita sobre a importância dos sentidos como tato, visão, audição e olfato.
O ano de 2016 será marcado pelos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, e pensando nisso, o Memorial da Inclusão realiza a exposição Jogos Paralímpicos – Espírito em Movimento, até 26 de fevereiro. Trata-se de 22 painéis que trazem o conceito do termo “paraolimpíadas”, cita modalidades existentes e destaca atletas brasileiros vencedores de medalhas de ouro e principais precursores no Brasil.
A exposição foi idealizada pela Virada Inclusiva de 2015, ação da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo e aborda uma narrativa histórica sobre as Paraolimpíadas, desde as primeiras disputas esportivas com a participação de soldados que ficaram com deficiência na 2.ª Guerra Mundial até a atualidade, quando o Brasil se torna uma potência nos Jogos Paralímpicos e sedia os jogos em 2016, no Rio de Janeiro.


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sábado, 5 de março de 2016

É uma honra recebê-lo!


Steven Spielberg revelou publicamente Que Tem dislexia : "FOI A Última PEÇA do quebra-cabeça num Mistério guardado por Mim Ao Longo dos ano." 
Diagnosticado Já em Idade adulta, este conhecido realizador experimentou algumas dificuldades na infância SUA. Aprendeu a ler Dois ano Mais tarde fazer that OS SEUS Colegas, Sendo Bastante gozado POR ESSE facto e POR ISSO detestava Ir para a escola. "Nunca me senti Vítima UMA. filmes OS salvaram-me da vergonha, da culpa ... de Colocar o peso sobre mim. Penso Que Realizar filmes foi o meu grande fuga, foi uma forma de Fugir de Tudo Mais ISSO. "
Spielberg abandonou a escola para seguir Você Produção e Realização de Filmes. No entanto, AOS 50 ano retornou à Universidade para Terminar o Seu grau académico. ELE Afirma Que demora Bastante ritmo a ler hum Livro OU guião, Mas que aproveita o ritmo parágrafo extra de apreciar Realmente Cada Palavra EO Seu significado.

Dicas de Steven Spielberg

Spielberg Deixa algumas Dicas a todos OS Que Tem dislexia. Veja uma entrevista parágrafo Saber Mais.
  •         E Mais Comum do that imaginas. De: Não estás Sozinho.
  •         Existem Formas de Acelerar como Capacidades de Leitura ea tua Compreensão.
  •       Vais ter dislexia parágrafo sempre na tua vida, mas Podes Conseguir atingir OS teus Objetivos. NÃO E algo that vai impedir OS teus sonhos!
VER O VÍDEO CLIQUE PARA





sexta-feira, 4 de março de 2016

Tudo o que é humano nos diz respeito

EU Asylum Law and Disabled Refugees

Institute of Advanced Legal Studies, London, United Kingdom

16 March 2016

Stephanie Motz, University of Lucerne 16 March 2016, 6.00pm | Council Chamber, Institute of Advanced Legal Studies 
The International Refugee Law Seminar Series is a core activity of the Refugee Law Initiative. It provides a public space for discussion, promotion and dissemination of research between academics, practitioners, students and others with an interest in the refugee and forced migration field. The 6th Series focuses on European Asylum Law, highlighting contemporary themes in refugee protection examples of which include the rights of those with disabilities, victims of human trafficking and political issues such as solidarity and responsibility sharing.