sexta-feira, 4 de maio de 2012

"A educação rende mais do que o ouro" - diz quem sabe

T. Contas: "Profunda desigualdade" no custo com alunos
Os alunos que estudam no ensino público português não custam todos o mesmo aos cofres do Estado, existindo "profundas desigualdades" no País. A conclusão é de um estudo do Tribunal de Contas (TC) revelado esta quinta-feira.
"Há profundas desigualdades e o Estado não pode ser indiferente a isso. Tem de introduzir fatores para um maior reforço da aprendizagem para que sejam reforçados com equidade. Ninguém pode ser prejudicado nem privilegiado", defendeu o também ex-ministro da Educação.
De acordo com o especialista, existem grandes diferenças entre os alunos do litoral e do interior, assim como entre os dos grandes centros urbanos e terras mais pequenas.
"Há zonas onde as escolas são mais limitadas", lembrou.
"Hoje, um país como Portugal, tem de encarar o sistema educativo com a evolução demográfica", disse Oliveira Martins, lembrando que "o factor demográfico pode ajudar, porque aponta para uma descida do número de jovens que chegam à escola".
No entanto, diz, é preciso "uma forte aposta e investimento para conseguir recuperar os alunos com mais dificuldades".
O ex-ministro lembrou que "a educação é um investimento a longo prazo em que a liberdade de escolha tem de vir a par com a qualidade e equidade".
Já a especialista da OCDE, Pauline Musset, afirmou que "a educação é investimento e que, segundo um estudo internacional, cada dólar investido em educação representa um retorno de sete dólares. A educação rende mais do que o ouro".

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