Conselho Nacional de Educação chama à atenção para o número elevado de alunos que chumbam no ensino português e sugere reforço de apoio aos estudantes.
O Conselho Nacional de Educação (CNE) alertou hoje para o elevado número de repetentes em todos os graus do sistema educativo português, defendendo que não se deve poupar no apoio aos alunos para evitar "chumbos".
"Temos um grande desvio etário. Os nossos alunos estão na escola mas não estão no ano em que deviam estar", afirmou aos jornalistas a presidente do CNE, Ana Maria Bettencourt.
Os alunos de meios sociais desfavorecidos são os que mais vão ficando para trás, com "desmotivação e o abandono escolar precoce" como consequências.
De acordo com os dados do CNE, no ano letivo de 2009/2010, 100 por cento dos jovens de 15 anos estavam na escola, mas "43% ainda permanecia no ensino básico e apenas 57% se encontra no nível adequado à sua faixa etária, o secundário".
Quando se olha para os jovens de 17 anos, 80% já chegaram ao secundário, mas 10% ainda estão no terceiro ciclo do básico. Quanto mais para a frente no grau de ensino, pior o desvio: em 2009/2010, 14% dos rapazes e 10% das raparigas a frequentar o 12º ano tinha 20 anos ou mais, quando idealmente deviam ter 17 anos.
Quando se olha para os jovens de 17 anos, 80% já chegaram ao secundário, mas 10% ainda estão no terceiro ciclo do básico. Quanto mais para a frente no grau de ensino, pior o desvio: em 2009/2010, 14% dos rapazes e 10% das raparigas a frequentar o 12º ano tinha 20 anos ou mais, quando idealmente deviam ter 17 anos.
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