segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

É P'rà Amanhã...(António Variações)*


Políticas de Nuno Crato em exame no PISA 2018
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Amanhã, será publicado o resumo do desempenho dos alunos na edição de 2018, e por tal importa compreender quem são os alunos que foram convidados a fazer este teste, para assim podermos compreender que políticas podem ter tido efeito no desempenho destes jovens.
(…)
Se os resultados do PISA 2018 forem bons, ou seja, se os alunos portugueses mantiverem ou subirem, temos de concluir que fazer muitos exames e aprender num sistema virado para os resultados foi uma boa experiência, e colocou alunos portugueses numa linha competitiva com os seus pares. Se os resultados forem fracos, então o Governo atual tem argumentos para dizer que muitos exames e programas de conteúdos ambiciosos devem ser repensados. O atual Governo verá o seu programa educativo parcialmente avaliado em 2021. Os resultados das políticas de educação devem ser interpretados olhando para percursos longos de aprendizagem. Com ciclos governamentais de quatro anos não é possível avaliar políticas enquanto o Governo que as lançou está no poder.
Opinião Isabel Flores (Público de 02/12/2019)

*Leia todo o poema aqui

domingo, 3 de novembro de 2019

"A solução dos problemas apenas restaura a normalidade. Aproveitar oportunidades significa explorar novos caminhos". (Peter Drucker)*

O professor tem que saber Matemática para ensinar Matemática. Mas não basta, ainda que possa bastar para passar num exame.
(…)
Não, não basta saber Matemática para se ensinar Matemática. Assim era ‘dantes’, assim é hoje.
George Pólya, matemático de renome de origem húngara e naturalizado norte-americano depois de ter chegado aos EUA em 1940, nos Dez mandamentos para professores que em 1959 escreveu, diz nos dois primeiros: 1. Interessar-se pela sua disciplina; 2. Conhecer a sua disciplina. E, a estes dois, acrescentou outros oito, onde fala em coisas como “conhecer formas de aprendizagem”, “dar-se conta das expectativas e dificuldades [dos alunos], pôr-se no lugar deles”, “dar-lhes não apenas informação, mas também saber-fazer, modos de pensar, hábitos de trabalho metódico”, “oportunidade para que aprendam a conjecturar” e “a demonstrar”, “procurar dar a ver o padrão geral que está por detrás da situação concreta em questão”, “deixar que [os alunos] descubram por si próprios, tanto quanto possível”, “sugerir, não forçar os alunos a aceitar” [5]. Isto, já há sessenta anos.
Foi este matemático que também disse que “ensinar é dar oportunidade aos alunos de descobrir as coisas por si próprios” [6], que se o professor de Matemática “preenche o tempo de que dispõe a exercitar os seus alunos em operações rotineiras, aniquila o interesse e tolhe o desenvolvimento intelectual dos estudantes” [7].


*Lido aqui

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

...mais fácil, acessível e tão normal quanto possível....


Novo cartão é mais fácil de identificar e indica a posição correcta para o inserir nas caixas de multibanco.
O Banco Montepio lançou esta segunda-feira um cartão de débito com uma marca “que faz toda a diferença no dia-a-dia das pessoas com deficiência visual”. Trata-se de uma pequena “ranhura”, em forma de meia-lua, posicionada num dos lados do cartão, que permite às pessoas cegas distinguir este cartão de outros, de uma forma simples e imediata, explica a instituição. (…)
Com os novos cartões, o Banco Montepio refere que “dá mais um passo num caminho que tem o propósito de ajudar a quebrar barreiras no acesso a serviços básicos e essenciais, tornando mais fácil, acessível e tão normal quanto possível a vida dos cidadãos com deficiência visual”.
(…)
Público de 21/10/2019

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Às armas, às armas!


VIOLÊNCIA
Mais de mil crianças detetadas com armas nas escolas de Inglaterra e País de Gales
O total de armas identificadas reporta-se ao intervalo entre abril de 2018 e agosto de 2019, e não é exaustivo. Inclui o caso de uma criança de apenas quatro anos
TEXTO MAFALDA GANHÃO
O número peca por defeito, acreditam as autoridades escolares, mas é por si só um alerta: 1383 menores foram detetados a transportar armas nas escolas de Inglaterra e País de Gales, entre abril de 2018 e agosto de 2019. Entre os jovens armados foi identificada uma criança de apenas quatro anos. Segundo os dados obtidos pela agência de notícias Press Association (PA), as armas apreendidas incluem facas, armas de fogo, soqueiras, um martelo, um taser e uma espada. A realidade será ainda mais grave, sublinha a PA, uma vez que nem todas as forças de segurança responderam ao pedido de informação, caso da maior força policial inglesa, a Polícia Metropolitana.(...) 
Expresso Diário de 16/10/2019










quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Quem controla o passado dirige o futuro. Quem dirige o futuro conquista o passado.(George Orwell)*


Forum SPO 2019
Hoje, cada vez mais, é reconhecida a importância do acompanhamento psicológico profissional e especializado nas escolas, nomeadamente ao nível dos Serviços de Psicologia e Orientação (SPO). Este trabalho é essencial na construção do futuro dos adolescentes.
Neste contexto, a Forum Estudante realiza desde 2011 dois encontros regionais de SPO tendo, ao longo destes anos, reunido mais de 800 profissionais da área, onde o feedback tem sido muito positivo.


A iniciativa decorrerá a 29 de outubro, no ISPA, em Lisboa, entre as 8h45 e as 12h30.



A participação é gratuita.

Programa: AQUI

Inscrição: AQUI

Visto aqui

terça-feira, 15 de outubro de 2019

É comprida a estrada que vai desde a intenção até à execução.(Jean Baptiste Poquelin Molière)*

Sparkl: a empresa portuguesa que aposta na inclusão social de pessoas surdas

A Sparkl é uma empresa 100% portuguesa que foi, por sua vez, o primeiro serviço estilo Uber para manicure, pedicure, e outros tratamentos de beleza. Através desta iniciativa, pode simplesmente mandar uma mensagem através da aplicação no Messenger e recebe em troca o nome da pessoa que irá ter consigo onde estiver para prestar os seus serviços. E mais: a empresa aposta agora, e cada vez mais, na inclusão social de pessoas surdas.
A Sparkl tem uma forte ligação com a Associação Portuguesa dos Surdos, sendo que trabalha com alguns profissionais nesta condição. O objetivo é, até ao final do ano, ter 15% de profissionais surdos a trabalhar para si, para que também eles possam ter a oportunidade de conquistar a sua independência financeira.

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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Lembre-se sempre que você é absolutamente único. Assim como todos os demais. (Margaret Mead)*

Do que falamos quando falamos de inclusão?

Mas do que falamos quando falamos de inclusão?

Porque é que é tão necessário falar de inclusão?

Quando falamos de inclusão, falamos de liberdade. De cada um poder ser quem é, respeitando a liberdade do outro.
in·clu·são

substantivo feminino

1. Acto ou efeito de incluir.
in·clu·ir

verbo transitivo e pronominal

1. Pôr ou estar dentro. = ENCERRAR, INSERIR
2. Inserir num ou fazer parte de um grupo.
verbo transitivo
3. Abranger, compreender, conter.

(in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)
A inclusão é um tema essencial porque existe diferença. Qualquer diferença – religião, género, etnia, nacionalidade, idade, limitações físicas, opções políticas… Porque ainda olhamos para a diferença com desconfiança.
(…)

O que é preciso para ser um líder inclusivo?

– Conhecer as suas próprias preferências e eventuais preconceitos;

– Estar verdadeiramente disponível para novas perspetivas, novas abordagens e novas formas de decisão

– Procurar ativamente desafiar os seus pontos de vista e valorizar os restantes
– Ser capaz de adaptar o seu estilo de trabalho, de comunicação, de delegação, de acordo com as equipas com que trabalha
– Estimular os contributos de todos
– Promover oportunidades de crescimento para todos

Uma liderança inclusiva leva a um sentimento de pertença e de compromisso que potencia a formação de equipas de alto rendimento e promove a excelência. Gera ainda sentimentos de confiança que por sua vez promovem comportamentos inclusivos – este é o “círculo virtuoso” dos programas de Diversidade e Inclusão.
(…)

domingo, 13 de outubro de 2019

Lembrete - papel com anotação de algo que deve ser feito, que não pode cair no esquecimento.(dicionário)


A partir de 1 de outubro de 2019, a Prestação Social para a Inclusão (PSI) é alargada à infância e juventude, destinando-se a apoiar as pessoas com deficiência/incapacidade nos encargos acrescidos resultantes da deficiência. 
Esta prestação passa a ser atribuída também a menores de 18 anos, se forem residentes em Portugal e apresentarem uma incapacidade certificada (Atestado Médico de Incapacidade Multiuso) igual ou superior a 60%. O valor da prestação pode ainda ser majorada em 35% nas situações de agregados monoparentais.
A PSI continua a não ser acumulável com a prestação da bonificação por deficiência. 
A partir e 1 de outubro a bonificação por deficiência destina-se apenas a crianças com idade igual ou inferior a 10 anos, salvaguardando-se os direitos para os titulares à data de 30 de setembro de 2019.
Tal como anteriormente, a Prestação Social para a Inclusão poderá ser requerida, através de formulário próprio, juntando a respetiva documentação: 
  • Online, preferencialmente, através da Segurança Social Direta em www.seg-social.pt, no separador Família.
  • Presencialmente, em qualquer Serviço de Atendimento da Segurança Social através de Requerimento (PSI 1-DGSS).
Consulte também a monofolha informativa.

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Como leitor, o que eu gosto é de ler e dizer, bolas, é exactamente isto que eu sinto e não era capaz de exprimir. Quando um livro me ensina a explicitar emoções que eu sinto, esse é um livro bom.(Lobo Antunes)*


PRÉ-PU

PRÉ-PU

Já atingi uma idade e, além disso, um estado em que, antes de me deitar, devia lavar muito bem os pés, no caso de uma ambulância ter de me levar durante a Noite.
Se, naquela noite, tivesse consultado as Efemérides para saber o que se passava no céu, não teria mesmo ido para a cama. Mas, em vez disso, caí num sono profundo, com a ajuda de um chá de lúpulo, que acompanhei com dois comprimidos de valeriana. Por isso, quando a meio da Noite alguém me acordou, batendo à porta violenta e exageradamente — sinal de mau agoiro —, não fui capaz de recuperar a consciência de imediato. Saltei da cama e pus-me de pé, hesitante, porque ensonada. O corpo alvoroçado não era capaz de pular do sono inocente para a realidade. Senti-me tonta e cambaleei, como se estivesse prestes a perder os sentidos. Por infortúnio, isto acontece-me ultimamente e tem a ver com as minhas Maleitas. Tive de me sentar e repetir a mim mesma, várias vezes: estou em casa, é de Noite, está alguém a bater à porta. Somente assim consegui controlar os nervos. Enquanto procurava os chinelos às escuras, ouvia a pessoa, que antes batera à porta, andando em redor da casa e murmurando de si para si. Lá em baixo, no nicho dos contadores da electricidade, tenho uma embalagem de gás paralisante que Dionizy me deu por causa dos caçadores furtivos e, naquele momento, foi precisamente dela que me lembrei. Lá consegui tactear a lata fria do pulverizador na Escuridão, e, assim armada, acendi a luz do exterior e espreitei pela janelinha lateral para ver o alpendre. A neve estralejou e, diante de mim, apareceu o meu vizinho, a quem eu chamo Bicho-Papão ou simplesmente Papão. Segurava com as mãos nas ancas as abas do seu casaco de carneira, o mesmo com que eu costumava vê-lo a trabalhar em redor da casa. Debaixo da carneira, viam -se as pernas de umas calças de pijama às riscas e umas botas pesadas de montanha.
* lido aqui

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Significado de Prevenção: Ação ou efeito de prevenir, agir por antecipação.


Lisboa, 08 out 2019 (Lusa) – Mais de mil milhões de pessoas em todo o mundo vivem com deficiência visual ou cegueira porque não recebem os cuidados de saúde necessários para problemas como miopia, glaucoma ou cataratas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Para ensinar há uma formalidade a cumprir - saber. (Eça de Queirós)*


(…)
A secretaria regional promoveu no ano letivo 2018/2019 um projeto-piloto na Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond, no âmbito da educação inclusiva, que agora se alarga a outras quatro unidades orgânicas do sistema educativo regional.
Segundo uma nota do executivo açoriano, a continuidade e alargamento deste projeto assenta na “experiência obtida” e na necessidade de “se refletir sobre o papel da escola e o modo como esta vê os alunos e como se organiza para dar resposta a todos eles”.
Este despacho do titular da pasta da Educação sublinha a necessidade de se "abandonar o modelo de legislação especial para alunos especiais”, bem como “o modelo de categorização dos alunos”.
O objetivo é adotar um modelo que tem por base "respostas educativas adequadas para todos os alunos", mas qualquer aluno pode, a qualquer momento do seu percurso escolar, necessitar de medidas de suporte à aprendizagem.
O governante sublinha neste despacho que “o respeito pelo princípio da educação inclusiva, pela integração de todos os alunos, pelo direito de todos à educação e de reduzir a exclusão, pressupõem que cada escola reconheça a necessidade de encontrar formas de lidar com a diferença dos seus alunos e os benefícios dessa diversidade, através da adequação dos processos de ensino às características e condições individuais de cada um, recrutando os recursos de que dispõe para que todos aprendam e participem ativamente na vida da escola”.

quarta-feira, 31 de julho de 2019

"É aquilo que fazemos do que temos, e não o que nos foi dado, que distingue uma pessoa de outra" N. Mandela


EDUCAÇÃO

A escola que não brilha nos rankings ficou em 1.º lugar
Agrupamento de Escolas de Santo António, no Barreiro, ganhou um prémio que distingue projetos inovadores na Administração Pública. Num meio onde as dificuldades sociais e económicas são muitas, definiu um plano para integrar todos os alunos e os resultados apareceram. A distinção valeu-lhes 10 mil euros, que serão investidos nas salas de aula
(…)
“O SUCESSO NÃO SÃO OS RANKINGS, MAS CADA DEGRAU SUBIDO”
O projeto foi definido e começou a ser aplicado no ano letivo de 2016/17. Primeiro nos anos iniciais de ciclo, avaliando as dificuldades de cada um e tentando que cada um melhorasse. Sabendo que todos têm “ritmos diferentes” e o seu “próprio caminho”. Porque o sucesso, defende Manuela Espadinha, não se mede apenas na média alta que se obtém no exame nacional, no número de notas 5 que se consegue ter ou numa posição de topo nos rankings nacionais.
“O sucesso mede-se pela progressão que cada um vai tendo. Há um ponto de partida e cada degrau que se sobe é um sucesso”, reforça a professora, lembrando que para muitos alunos, a escola é o “única porto de abrigo, onde se sentem seguros e onde podem aprender e socializar”. “Grande parte não tem qualquer apoio fora da escola”, insiste Manuela Espadinha, numa referência aos rankings que apenas olham para as médias nos exames nacionais e onde a escola ocupa os lugares mais baixos.
Depois, foi preciso trazer os pais à escola, mostrar-lhes que a educação é “importante” e conquistar a sua “confiança”. Com várias ofertas na educação e formação de adultos, conseguiram também este objetivo. “Alguns passaram a vir não apenas quando havia um problema com os seus filhos, mas todos os dias, também para aprender”.
Ao mesmo tempo, os professores reuniam-se, monitorizavam o projeto e avaliavam o que corria bem e o que podia ser melhorado. “É difícil, mas é um grande desafio”.
(…)
Expresso Diário de 31 de julho de 2019

sexta-feira, 12 de julho de 2019

OS EXAMES DOS NOSSOS (DES)CONTENTAMENTOS


1. Notas nos exames de Português e Matemática melhoraram
Todas as disciplinas têm média positiva na 1.ª fase dos exames nacionais do ensino secundário. Entre as mais concorridas, as notas são mais baixas do que no ano anterior a Física e Química e a Biologia e Geologia.




2. À exceção de Filosofia, todas as médias foram iguais ou superiores a 10.

3. Médias sobem nos exames do Secundário

No geral, subiu a média dos alunos que fizeram exames nacionais no Ensino Secundário. Em História da Cultura e das Artes, a média subiu 23 pontos. Em Geometria Descritiva A, subiu 21 pontos.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

As fronteiras da minha linguagem são as fronteiras do meu universo.(Ludwig Wittgenstein)*


No Laboratório do Bebé de Lisboa (Lisbon Baby Lab), 42 bebés com trissomia 21 entre os cinco e os 30 meses estão a ser estudados. Neste laboratório da Universidade de Lisboa quer saber-se quais são os sinais precoces no desenvolvimento da linguagem destes bebés. Até agora, percebeu-se que as suas competências para segmentar as palavras se desenvolvem mais tarde do que nos bebés sem perturbações no neurodesenvolvimento.
“Surpreendentemente, os défices linguísticos na síndrome de Down [trissomia 21] estão entre os menos estudados, em particular no que respeita ao desenvolvimento inicial da linguagem e comunicação, isto é, as capacidades de perceção e linguagem”, diz ao PÚBLICO Sónia Frota, diretora do Laboratório do Bebé de Lisboa.
(…)
Até agora, já se obtiveram dois tipos de resultados. Primeiro, percebeu-se que as competências para segmentar palavras (sequências de sons que os bebés captam como sendo palavras) no contínuo da fala desenvolvem-se mais tardiamente nos bebés com trissomia 21. “No segundo ano de vida, os bebés com síndrome de Down começam a mostrar competências de segmentar palavras semelhantes às verificadas a partir dos cinco ou seis meses nos bebés de desenvolvimento típico”, indica a cientista.
Depois, os bebés com trissomia 21 também seguem um padrão diferente a segmentar palavras daquele que se registou em bebés sem perturbações no neurodesenvolvimento. Este padrão diverge de outros bebés porque “não têm facilidade em reconhecer as palavras em posições proeminentes do enunciado, que são posições mais salientes e percetíveis”, esclarece Sónia Frota, acrescentando que vai apresentar este estudo recente na Conferência do Desenvolvimento Inicial de Bebés e Crianças, em Lancaster, no Reino Unido, em Agosto.
Sugere-se assim que os bebés com melhor desempenho em tarefas de segmentação de palavras têm também um melhor desenvolvimento da linguagem, particularmente a nível expressivo. “Estes resultados levantam a hipótese de intervenções vocacionadas para promover a perceção e segmentação da palavra no contínuo da fala poderem contribuir para favorecer o desenvolvimento da linguagem e da comunicação em crianças com síndrome de Down”, diz ainda a investigadora.
(…)

terça-feira, 21 de maio de 2019

Devagar e bem, já não há quem?


VIVA JOÃO FÉLIX
(...)
Há um prazer na rapidez, mas a própria rapidez é uma oportunidade.  Nós temos a tendência de pensar de mais nas coisas, de fazer grandes planos e de tentarmos prepararmo-nos para maus resultados.  Isso tira-nos rapidez - e não garante coisa nenhuma.
Com aquele golo, João Félix tornou-se um grande professor. 

Publico (20 de maio de 2019)

terça-feira, 7 de maio de 2019

A 13 de maio...


Informações Gerais
No 25º aniversário da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), o Conselho Nacional de Educação (CNE) promove um seminário que se debruça sobre a Educação Inclusiva, tema central desta Declaração.
Este seminário realiza-se no auditório do CNE, dia 13 de maio, pelas 14 horas.

segunda-feira, 4 de março de 2019

Os carpinteiros e pedreiros romanos cunharam a palavra norma designadora de um esquadro*

NORMA 01/JNE/2019


NORMA 01/JNE/2019- Instruções para a inscrição de Provas e Exames do Ensino Básico e do Ensino Secundário.”



Inclusão eleitoral

Matriz do voto em Braille

Todas as mesas de voto passam a ter uma matriz em Braille, que é colocada por cima do boletim, de maneira a permitir que os cidadãos com deficiência visual consigam votar de foram autónoma. Ainda assim, …continua a ser possível os cidadãos irem acompanhados, se o desejarem.
Expresso de 2 de fevereiro de 2019

Quem lê muito e anda muito, vai longe e sabe muito.(Miguel Cervantes)*


Numa das minhas contínuas pesquisas para refletir e escrever neste Blog, encontrei estes dez ‘Direitos essenciais do Leitor’, apresentados na Obra de Daniel Pennac: Como um romance.
1.    Direito de não ler
2.    Direito de saltar páginas
3.    Direito de reler
4.    Direito a não acabar um livro
5.    Direito de ler seja o que for
6.    Direito à emoção (doença textualmente transmissível)
7.    Direito a ler onde quer que seja
8.    Direito a ler apenas algumas passagens dos livros
9.    Direito a ler em voz alta
10. Direito a ficar em silêncio após a leitura

Estes ‘Direitos’ devem ser apresentados e refletidos com os jovens leitores, de forma a motivá-los para uma leitura recreativa, de prazer e gosto. Só assim se estimulam novos leitores assíduos!


sábado, 2 de fevereiro de 2019

A informação consome a atenção dos destinatários. A riqueza da informação cria uma pobreza de atenção.


Francisco Mora: “É preciso acabar com o formato das aulas de 50 minutos”

Especialista em Neuroeducação aposta na mudança de metodologias, mas pede cautela na aplicação da neurociência na educação
(…)
Mora argumenta que a educação pode ser transformada para tornar a aprendizagem mais eficaz, por exemplo, reduzindo o tempo das aulas para menos de 50 minutos para que os alunos sejam capazes de manter a atenção. O professor de Fisiologia Humana da Universidade Complutense alerta que na educação ainda são consideradas válidas concepções equivocadas sobre o cérebro, o que ele chama de neuromitos. Além disso, Mora está ligado ao Departamento de Fisiologia Molecular e Biofísica da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos.

Pergunta. Por que é importante levar em conta as descobertas da neuroeducação para transformar a forma de aprender?
Resposta. No contexto internacional há muita fome para ancorar em algo sólido o que até agora são apenas opiniões, e esse interesse se dá especialmente entre os professores. O que a neuroeducação faz é transferir a informação de como o cérebro funciona com a melhoria dos processos de aprendizagem. Por exemplo, saber quais estímulos despertam a atenção, que em seguida dá lugar à emoção, pois sem esses dois fatores nenhuma aprendizagem ocorre. O cérebro humano não mudou nos últimos 15.000 anos; poderíamos ter uma criança do paleolítico inferior numa escola e o professor não perceber. A educação tampouco mudou nos últimos 200 anos e já temos algumas evidências de que é urgente fazer essa transformação. Devemos redesenhar a forma de ensinar.
(…)
Estamos percebendo, por exemplo, que a atenção não pode ser mantida durante 50 minutos, por isso é preciso romper o formato atual das aulas. Mais vale assistir 50 aulas de 10 minutos do que 10 aulas de 50 minutos. Na prática, uma vez que esses formatos não serão alterados em breve, os professores devem quebrar a cada 15 minutos com um elemento disruptor: uma anedota sobre um pesquisador, uma pergunta, um vídeo que levante um assunto diferente... Há algumas semanas, a Universidade de Harvard me encarregou de criar um MOOC (curso online aberto e massivo, na sigla em inglês) sobre Neurociência. Tenho de concentrar tudo em 10 minutos para que os alunos absorvam 100% do conteúdo. Nessa linha irão as coisas no futuro.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

A excepção conduz à anarquia.(António de Oliveira Salazar)*


PCP e Bloco forçaram a discussão do decreto-lei do Governo que já está a ser aplicado em muitas escolas desde Setembro, mas que tem sido alvo de muitas críticas da comunidade escolar.
Turmas mais pequenas, formação gratuita para docentes e pessoal auxiliar, maior envolvimento dos pais e encarregados de educação na avaliação do sistema e uma avaliação mais rigorosa e cuidada dos instrumentos da educação inclusiva são algumas das questões que os partidos, à excepção do PS, querem consagrar no novo regime jurídico que substituiu o da educação especial. E é isso que irão fazer nos próximos meses depois de o PCP e o Bloco terem chamado ao Parlamento o decreto-lei do Governo que entrou em vigor no fim do Verão e está já a ser aplicado em muitas escolas. O diploma vai ser alvo de propostas de alteração. (…)