quarta-feira, 25 de abril de 2012

"A liberdade é, antes de tudo, o direito à desigualdade." (N. A. Berdiaev)


Cartaz tirado daqui
A Associação Portuguesa para a Igualdade Parental e Direitos dos Filhos, vem associar-se ao movimento internacional criado com o Dia Internacional da Consciencialização da Alienação Parental que, em 25 de Abril, pretende alertar a opinião pública para um fenómeno que está presente nas relações entre casais separados quando um dos progenitores pretende alienar o outro junto dos filhos.
Todos gostamos e temos direito a ter pai e mãe nas nossas vidas, independentemente de eles estarem juntos ou separados.
A criança e o jovem, precisam de reconhecer-se no pai e na mãe e ser reconhecidos por eles, construindo a partir daí a sua própria identidade.
Quando isto não acontece, a criança irá gradualmente buscar uma segurança exterior, para compensar a insegurança interior relacionada com a sua identidade. Os exemplos em que as crianças e os jovens buscam a sua identidade no exterior, por uma fragilidade interna, derivada de ausência de pai ou mãe são, infelizmente, muitos e alguns deles públicos.
É por isso condenável que, sobretudo nas situações de separação, um dos progenitores pretenda afastar os filhos da vida do outro, afastando normalmente aquele com que a criança não convive diariamente. Os filhos são influenciados pelos pais, através do exemplo destes.
Os pretextos para criar afastamento e denegrir a imagem do pai ou da mãe que não convivem com as crianças e / ou jovens, são múltiplos e cada vez mais conhecidos. Podem ser mais primários ou mais perversos. Ambas as situações destroem a identidade das crianças e dos adolescentes, com danos para a sua vida futura onde se salientam:
- dificuldades de relação com a autoridade e a frustração;
- problemas de identidade sexual;
- doenças psicossomáticas;
- baixa auto-confiança;
- dificuldade no estabelecimento de relações interpessoais saudáveis e pautadas pela assertividade;

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