"A reposição terá de ser gradual a
partir de 2015. O ritmo será condicionado pelo espaço orçamental". Esta é
contudo ainda uma hipótese de trabalho que admitiu que a reposição dos
subsídios será realizada na cadência dos 25% ao ano.
Gaspar disse
também que o défice esperado para 2013 será de 3% do PIB, havendo uma
coincidência com o saldo da administração pública e o tecto dos défices.
Para estes números, que pressupõem uma redução de gastos, ou
aumento de receita, Vítor Gaspar afirmou que "as receitas fiscais
mantêm-se iguais, havendo apenas alterações do lado da despesa".
"Como
foi enfatizado desde o primeiro momento, há medida que o tempo passa o
peso do ajustamento que é da responsabilidade da despesa aumenta". Como
referiu o responsável, "as receitas fiscais e receitas totais têm uma
grande responsabilidade do lado do PIB".
Na apresentação do
documento de estratégia orçamental, Vítor Gaspar afirmou anda que em
2016 haverá um défice de 0,6% do PIB, igual ao défice estrutural.
O
ministro das Finanças referiu ainda que para 2012, não existirão
medidas adicionais, uma vez que "as medidas são as que estão previstas
no programa de ajustamento e que estão com mais detalhe no Orçamento
Retificativo".